Um empresário natural de Catanduva, no interior de São Paulo, acusado de participar de uma pirâmide de Bitcoin que fraudou investidores em R$ 30 milhões foi encontrado morto em um hotel em Balneário Camboriú, Santa Catarina. A informação é do jornal local Página 3.
Segundo as informações, Thiago Troncoso, de 39 anos, respondia a mais de 100 processos no Tribunal de Justiça de São Paulo por comandar, com outros quatro sócios, a pirâmide conhecida como Rota 33.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, em janeiro de 2020 a Justiça determinou bloqueio de bens de todos os envolvidos na pirâmide, mas não encontrou dinheiro nas contas de Troncoso e da empresa.
A esposa do empresário, que também estava na cidade catarinense, relatou que Thiago avisou-a que iria tomar banho, mas não ligou o chuveiro do banheiro. Ao procurar pelo marido, ela o teria encontrado morto. A polícia trata o caso como suicídio.
A Rota 33 surgiu em 2019 oferecendo pacotes de investimentos em Bitcoin para potenciais investidores em Catanduva, cidade de Troncoso e seus quatro sócios. No fim do mesmo ano, a empresa passou a bloquear os saques.
Com mais de 100 processos abertos na Justiça, as investigações estimam que o grupo lesou cerca de 700 pessoas, gerando um prejuízo acima de R$ 30 milhões.
De fato, o ano de 2019 foi difícil para o mercado de criptomoedas no Brasil, com a disseminação de pirâmides financeiras e a revelação de fraudes em empresas tidas como idôneas, como o Grupo Bitcoin Banco e a Atlas Quantum.
O prejuízo causado por ambas as empresas é bilionário e seus responsáveis estariam vivendo nos Emirados Árabes, evitando as autoridades brasileiras.
Aviso: Se você e/ou algum conhecido sofrem de depressão, procure a ajuda do Centro de Valorização da Vida (CVV) através do telefone 188. O atendimento é gratuito, com anonimato garantido, por e-mail, telefone e chat, 24 horas por dia.
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