O mercado de criptomoedas avançava a um market cap de US$ 2,77 trilhões (+0,5%) na manhã desta terça-feira (22), ocasião em que o Bitcoin (BTC) avançava a US$ 88,6 mil (+2%) com dominância de mercado elevada a 63,5%, sentimento dos investidores em região neutra (38%) e as principais altcoins em terreno misto, apesar da valorização de até 65% de alguns tokens.

A procura por Bitcoin coincidia com a valorização do ouro (+1,40%). O que sugeria que parte dos investidores usavam o benchmark cripto e o metal como hedge, na contramão da queda do índice de força do dólar americano (DXY) a mínima de três anos,  apesar da ligeira recuperação a 98,35 pontos (+0,02%), no momento desta edição. Já o  Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, encontrava-se avançado a 32,10 pontos (+8,2%). 

Na esteira do FUD (medo, incerteza e dúvida), os índices S&P 500 e Nasdaq, historicamente correlacionados ao desempenho do Bitcoin, recuaram a respectivos 5.158,20 (-2,36%) e 15.870,90 pontos (-2,55%). O que aconteceu depois das das ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Chair do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. 

O embate está relacionado à postura cautelosa do representante do banco central estadunidense, que sinalizou pausa no corte de juros em razão das incertezas macroeconômicas com a guerra comercial iniciada pelo republicano, em especial com a China, a partir da imposição de tarifas alfandegárias. Enquanto Isso, Trump tenta culpar Jerome Powell pelo esfriamento da atividade econômica na maior economia global.

Por outro lado, o mercado de Futuros de criptomoedas se apresentava otimista com o Interesse Aberto (OI, na sigla em inglês) a US$ 110,1 bilhões (+0,5%) e o volume de negociações avançado a 253,6 bilhões (+45%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) estadunidenses baseados em negociação à vista (spot) de Bitcoin avançaram em líquidos US$ 381,40 milhões enquanto os ETFs baseados em Ethereum (ETH) recuaram em líquidos US$ 25,42 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.  

O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, mantinha-se a 16 pontos. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o LEO recuava a US$ 8,85 (-6,3%), o FIL era trocado por US$ 2,52 (-5,8%), o ICP era trocado por US$ 4,69 (-5,6%), o FET valia US$ 0,59 (-5,4%), o STX avançava a 0,75 (+7,1%), o KAIA chegava a US$ 0,11 (+6,2%), o TAO estava precificado em US$ 327,13 (+3%), o TRUMP se nivelava por US$ 8,53 (+3%) e o RAY era comprado por US$ 2,34 (+2,9%).

Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o FARTCOIN atraía US$ 1,06 (+17,3%), o KAS era comprado por US$ 0,092 (+11,3%), o DEEP se convertia em US$ 0,11 (+25,8%), o POPCAT representava US$ 0,30 (+22,7%), o BABY estava corado a US$ 0,085 (+12,2%), o WHITE era transacionado por US$ 0,00077 (+65%), o PIXEL pareava US$ 0,044 (+36,2%), o AUDIO era negociado por US$ 0,084 (+30%), o GFI se comparava a US$ 0,92 (+23,9%), o OBT se transformava em US$ 0,016 (+50%) e o SYN estav cotado a US$ 0,22 (+20%).

Entre as novas listagens em exchanges de criptomoedas estavam o Hyperlane (HYPER) pelo programa HODLer Airdrops da Binance, destinado a detentores de BNB, SKAI na Huobi, FPT e  POSEIDON na AscendEX, HYPER na Kucoin e Phemex, EPT na Poloniex, Gate.io, Bitget e Huobi, POSEIDON na LBank, RSR na Coinbase.

Apesar da alta do Bitcoin, análises apontam que a ascensão do BTC acima de US$ 90 mil está ameaçada por três fatores, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.