Resumo da notícia:
Posições shorts podem abrir caminho para o BTC a US$ 130 mil, com os touros ameaçados em US$ 105 mil.
Corte de juros pelo Fed pode potencializar liquidez forte do Bitcoin.
Liquidação de posições alavancadas também derrubou a venda em pânico.
O Bitcoin (BTC) rompia a resistência de US$ 119 mil nesta quinta-feira (2), com a possibilidade de prolongamento do rali a US$ 130 mil, segundo análises.
No X, o especialista em criptomoedas e empreendedor Ted Pillows observou duas áreas de liquidez do Bitcoin, nas operações de alavancagem em exchanges. Um delas em US$ 105 mil, com liquidação de US$ 1,5 bilhão em posições compradas (longs), e outra no nível de US$ 130 mil, também com US$ 1,5 bilhão, porém em posições vendidas (shorts). Em outras palavras, Pillows sinalizou que o rali do Bitcoin pode se estender a US$ 130 mil ou corrigir a US$ 105 mil.
O que vem primeiro?, questionou.
Em outra postagem, Pillows destacou que a alta do BTC coincidia com o avanço do ouro e do mercado de ações, na contramão da retração do índice de força do dólar americano (DXY).
A pernada de alta acionária e do BTC também se associava a novos dados que reforçam a possibilidade de mais cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed), como forma de aquecimento da economia estadunidense. Um deles foi o relatório divulgado na última quarta-feira (2) pelo Instituto de Gestão de Suprimentos (ISM, na sigla em inglês), apontando aumento a 49,1 pontos no índice dos gerentes de compras (PMI) industrial ante 48,7 pontos de agosto, portanto em zona de contração. Já o relatório ADP Research indicou perda de 32 mil postos de trabalho em setembro.
A Swissblock postou uma thread no X elencando possíveis catalisadores de alta do BTC. Segundo a plataforma de análise de criptomoedas, “o Bitcoin está em processo de encontrar um fundo. A chave a ser observada: nosso Sinal de Impulso Agregado (Aggregated Impulse)”. Trata-se de uma métrica utilizada pela plataforma, baseada na estrutura exponencial de preços das 350 principais altcoins, que, segundo a plataforma, “é sinal de topos e fundos mais preciso do mercado”.
Quando ele retorna a 0, historicamente marca a finalização de um fundo e o início de uma continuação ascendente, emendou a postagem.
1/ Bitcoin is in the process of finding a bottom.
— Swissblock (@swissblock__) September 30, 2025
The key to watch: our Aggregated Impulse Signal.
When it recovers back to 0, it has historically marked the finalization of a bottom and the start of upside continuation. 🧵https://t.co/Y0Vhrbs24k
Entre outros possíveis catalisadores, a thread da Swissblock salientou que “a liquidez permanece forte; ao contrário dos verdadeiros mercados em baixa, a liquidez não está entrando em colapso”, apesar de ligeiro recuo da atividade em rede.
A Swissblock destacou ainda que a aversão ao risco atingiu um pico entre agosto e setembro, com vendas acentuadas no pânico. O que foi eliminado junto com o excesso de posições alavancadas, base para construção de fundos de preço, segundo a plataforma.
Nesse exato momento, o Sinal de Impulso cai para zero. É nesse momento que o pânico se esgota e novos compradores entram em cena. Desde o início de 2024, essa redefinição ocorreu apenas 3 vezes. Cada uma marcou o fundo do ciclo. Cada uma foi seguida por uma recuperação sustentada . Estamos nos aproximando dessa configuração novamente, acrescentou a Swissblock.
No final de setembro, o Cointelegraph Brasil noticiou análises apontando que a exaustão dos ursos indica rali do Bitcoin e explosão de até 150% das altcoins e que a formação do Bitcoin sinalizava nova máxima histórica no curto prazo.
Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.