Resumo da notícia:
Base reúne 50 times de startups em Florianópilis, de olho no avanço de suas operações no Brasil.
Avanço da Base no país se dará em duas frentes principais: ampliação da blockchain através de aplicativos descentralizados e aprofundamento do vínculo com a comunidade.
Pais também se destaca pelo interesse de VCs e demanda consistente por ferramentas de movimentação de criptoativos, segundo a Base.
A Base, blockchain da camada 1 (Layer 1) criada pela exchange Coinbase, revelou esta semana que pretende avançar em suas operações no Brasil.
Em Florianópolis, onde a Base iniciou a “casa dos fundadores”, projeto que reúne 50 times de startups e que funciona como hub de inovação com orientações sobre pitches e suporte ao desenvolvimento de novas aplicações, o head global de crescimento da Base, Xen Baynham-Herd, disse que o Brasil reúne uma combinação rara de fatores, como alta taxa de adoção de criptomoedas, demanda elevada por stablecoins e comunidade de desenvolvedores em expansão.
Acho que, para aprender, você precisa errar, então erre rápido e aprenda. Essa é a jornada do founder, esse é o processo de construir uma startup: continuar.Cometendo erros, mas aprender para continuar crescendo, como resultado. As pessoas aqui são extremamente criativas, eu adoraria ver mais essa criatividade ser acessível às pessoas ao redor do mundo, isso é algo ótimo, disse Baynham-Herd durante o evento.
Foram três dias em que criatividade, aprendizado e conexão definiram o ritmo.
— Base Brasil (@BaseBrasil_) November 24, 2025
Growth e Fundraising.
Essa foi a Base Founder House, a parada brasileira do Base Around The World. 🇧🇷
Veja o vídeo e sinta a energia! @base pic.twitter.com/QF16MDb5Nh
Segundo ele, o avanço da Base no país se dará em duas frentes principais: ampliação da blockchain através de aplicativos descentralizados e aprofundamento do vínculo com a comunidade local, por meio de um ecossistema ativo de desenvolvedores, investidores, criadores de conteúdo e usuários finais. O que, para ele, possibilita a manutenção de um calendário voltado ao engajamento com desenvolvedores, como hackatons (Base Batches), por exemplo.
Além da alta taxa de adoção de criptomoedas e de demanda por stablecoins, Baynham-Herd destacou que o Brasil se destaca pelo interesse dos investidores de fundos capital de risco (VCs, na sigla em inglês) por projetos baseados em blockchain voltados a negócios estratégicos, já que o país apresenta demanda consistente por ferramentas de movimentação de criptoativos.
De olho nos desenvolvedores que ainda não atuam no ecossistema cripto, uma das apostas da blockchain é o Base App, descrito como “app de tudo”, uma plataforma que aposta na simplificação dos casos de uso, que reúne recursos que unem pagamento, interações sociais, criação de criptomoedas, cujo lançamento deve acontecer em dezembro.
Recentemente, a Coinbase revelou que está expandindo para o Brasil sua plataforma de negociação em exchange descentralizada, chamada “DeFi Mullet”, oferecendo aos usuários acesso a dezenas de milhares de tokens sem precisarem sair do aplicativo da Coinbase.
Apostando também no crescimento da adoção de criptomoedas no país, o MB anunciou esta semana um novo presidente e revelou que pretende alcançar 25 milhões de investidores até 2030, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.