Em ligeiro recuo, o mercado de criptomoedas respondia por um market cap de US$ 2,97 trilhões (-0,2%) na manhã desta quarta-feira (30). Na ocasião, o Bitcoin (BTC) se lateralizava em US$ 95 mil (+0,1%) com 63,6% de dominância de mercado, sentimento de neutralidade dos investidores (52%) e a maioria das altcoins recuadas, apesar do pico de 1.700% do ALPACA.
A falta de catalisadores de volatilidade e o possível crescimento da posição do Bitcoin como reserva de valor se refletiam na menor volatilidade do BTC em 563 dias, conforme observou no X o chefe de pesquisa da K33 Research, Vetle Lunde.
No primeiro caso, o Job Opening and Labor Turnover Survey (Jolts), relatório mensal do mercado de trabalho dos Estados Unidos, pouco impactou o mercado de criptomoedas, já que os números de março do departamento do Trabalho dos Estados Unidos indicaram 7,2 milhões de vagas disponíveis ante 7,5 milhões em fevereiro, estabilidade nas contratações, 5,4 milhões, e recuo a 1,6 milhão nas demissões ante 1,8 milhão no mês anterior.
Apesar da proximidade do feriado de 1º de maio, os investidores de criptomoedas devem ficar atentos a possíveis catalisadores de volatilidade ainda esta semana. Nesse caso, o mais aguardado é o payroll de abril, relacionado às folhas de pagamento não agrícolas da maior economia global, na próxima sexta-feira (2).
O Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, mantinha-se recuado a 24,75 pontos (-1,59%). Já os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin e Ethereum (ETH) se mantiveram sob pressão compradora em menor intensidade, US$ 172,78 milhões e US$ 18,40 milhões respectivamente, segundo dados da plataforma SoSoValue.
O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, encontrava-se recuado a 16 pontos segundo dados do CoinMarketCap. Em relação às principais altcoins em capitalização de mercado, o VIRTUAL recuava a US$ 1,28 (-9,7%), o PENGU se retraía a US$ 0,010 (-8,7%), o TRUMP retornava a US$ 12,97 (-5,7%), o WAL valia US$ 0,56 (-5,1%), o FLOKI avançava a US$ 0,000091 (+9,9%), o JASMY se convertia em US$ 0,017 (+2,6%) e o MNT representava US$ 0,75 (+2,6%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o DRIFT se transformava em US$ 0,74 (+27,4%), o CSPR estava avaliado em US$ 0,015 (+12,3%), o PUNDIX alcançava US$ 0,55 (+58,6%), o AIC era trocado por US$ 0,20 (+13,4%), o HOUSE se localizava em US$ 0,10 (+81,8%), o COOKIE respondia por US$ 0,18 (+14,4%).
O Alpaca Finance (ALPACA) se encontrava em alta volatilidade no momento desta edição, sendo negociado por US$ 0,77 (+859%) com um pico de preço de 1.700%, US$ 919,2 milhões em volume de negociações em 24 horas (+248%) e US$ 116,45 milhões em market cap (+950%).
Gráfico de 24 horas do par ALPACA/USD. Fonte: CoinMarketCap
O token é uma quatro criptomoedas a serem deslistadas pela Binance na próxima sexta-feira, o ALPACA parecia se beneficiar com outro anúncio da exchange global de criptomoedas relacionado ao token do protocolo de farming alavancado de rendimentos na rede Binance Smart Chain. No caso a mudança na taxa de financiamento do Contrato Perpétuo USDⓈ-M ALPACAUSDT de -4% para +4%. Com a mudança, os compradores passaram a pagar taxa aos vendedores.
Entre as novas listagens em exchanges estavam PUNDIX na Binance Futuros e Bitget Futuros, B2 na LBank e MEXC, PTC e GOHOME na AscendEX, LEMON na BitMart, FNX na P2B e NEET na Poloniex.
No dia anterior, o Bitcoin se mantinha a US$ 95 mil na esteira compradora do ETF da BlackRock enquanto as criptomoedas subiam até 60% em terreno incerto, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.