Relator do Projeto de Lei 2303/15, que pretende regulamentar criptomoedas no Brasil, o deputado Expedito Netto afirmou em audiência pública realizada nesta quarta-feira (4) que ‘tudo o que há de ruim no mercado de moedas digitais se resume à atual situação do Grupo Bitcoin Banco’. 

“Várias pessoas que investiram na empresa e estão com seu dinheiro hoje preso [...] em uma nuvem de insegurança", disse.

O deputado também lamentou a ausência dos representantes do Grupo Bitcoin Banco (GBB) na audiência e destacou que o governo atualmente não oferece a segurança para o consumidor ou investidor que acredita no mercado de criptomoedas.

Em áudio publicado em grupos do Telegram, Cláudio Oliveira reagiu às falas do deputado, afirmando que a decisão do GBB em não estar presente na audiência pública “se deve ao foco da empresa na solução interna de seus próprios problemas e no relançamento da NegocieCoins” - que agora ele chama de NegociePro.

"Foi um pouco leviano da parte do deputado dizer que nós somos a vergonha do mercado, sendo que o propósito [da audiência] deveria ser a regulamentação das criptomoedas e não dizer quem é quem no mercado", disse o empresário no áudio.

"Se o Deputado acha que essa forma de se expressar sobre o GBB vai lhe dar popularidade, ele que faça da maneira como ela acha correta", continuou. 

Por fim, Cláudio afirmou que “prioriza a solução dos problemas com seus clientes e não os buxixos gerados pela situação que estão passando".

O Cointelegraph antecipou que o convite aos representantes do GBB para audiência teria ocorrido para fins de questionamento da empresa sobre os problemas com seus clientes - o que foi negado pela empresa, antes de se recusar a participar do evento.

Conforme publicado pelo Cointelegraph, o GBB está com problemas relacionados aos saques dos valores pertencentes aos clientes há cerca de 4 meses e recentemente tirou suas plataformas do ar para atualização e lançamento de novas exchanges.