No início deste ano, até meados de fevereiro, o Bitcoin (BTC) passou dos US$ 7.000 para US$ 10.500. Simultaneamente, nos mercados de ações, o S&P 500 passou de 3.230 pontos para 3.400 pontos. Embora essa fosse uma máxima histórica para o S&P 500, o Bitcoin já estava, no período, superando em muito o S&P 500.

Desde a segunda metade de fevereiro e até 12 de março, o Bitcoin caiu dos US$ 10.500 para US$ 3.850, com o S&P 500 chegando ao fim perto de 2.240 cerca de 10 dias depois.

Essencialmente, os mercados de ações e criptoativos mostraram uma forte correlação nesse ponto com todos os mercados globais em crash depois que o coronavírus transformou-se em pandemia.

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Imagem: Yahoo! Finance

Hoje, com o S&P 500 estagnado desde meados de abril, o Bitcoin aumentou dos US$ 6.900 para US$ 10.000 durante o mesmo período de tempo.

Tudo indica, portanto, que a correlação que se mantinha forte até então, se desfez e o Bitcoin está seguindo sua própria trajetória.

Como mostra o gráfico, o Bitcoin não está mais seguindo o mercado de ações relativamente estagnado e está se movendo em uma direção de consolidação como um ativo de refúgio para todo tipo de investidor.

Com o desempenho, o Bitcoin figura a classe de ativos mais lucrativa na crise até aqui, resta saber se essa tendência continuará ao longo de 2020.

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