O Banco Inter, uma das primeiras instituições financeiras do Brasil a ofertar conta digital aos clientes, quer testar a tecnologia blockchain em operações de tesouraria com outros bancos e negociações dos clientes, segundo informações do Valor. 
Recentemente, a empresa também ingressou com um pedido de registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para a posse da marca “Inter Usend”, especificada como “aplicativo baixável para gestão de operações de criptomoedas utilizando a tecnologia blockchain”, entre outras descrições. 
Em relação à publicação, o gerente técnico da fintech, Bruno Grossi, considerou que uma das possibilidades é a utilização da blockchain em negociações compromissadas, entre as tesourarias dos bancos, quando o Banco Inter efetuar empréstimos para outras instituições que precisem de reservas para atingirem as metas estabelecidas pelo Banco Central. 
O que estaria condicionado a uma remuneração ao longo do tempo e estabelecida pelo contrato inteligente, de forma automatizada de acordo com o executivo. Entretanto, Grossi não comentou sobre o pedido de registro do “Inter Usend” junto ao INPI, que sugere a possibilidade de o Banco Inter se juntar ao Nubank, BTG Pactual, XP e outras empresas que incorporaram a negociação de criptomoedas aos clientes no Brasil via App, embora não esteja clara a intenção da empresa com a solicitação. 
Falando de outra frente do Banco Inter, a tokenização de títulos do Tesouro por meio de um consórcio formado com a Microsoft e a 7Comm, um dos 36 projetos aprovados no final de maio pelo Banco Central para os primeiros testes utilizando o piloto do Real Digital, a versão brasileira da moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês), Grossi disse que o consórcio terá uma reunião com o Banco Central no próximo dia 26 para obter informações técnicas, como o algoritmo de validação de consenso e se o banco será um nó validador da blockchain do Real Digital.  
No começo do mês, a Lanistar também anunciou a implantação do serviço de negociação de criptomoedas aos usuários do aplicativo da fintech britânica no Brasil. Já o HSBC ingressou com três pedidos de patente nos EUA que englobam a abertura de um banco e oferecimento de cartões no metaverso, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.