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Walter BarrosWalter Barros

Após pedido de registro de App de criptomoedas, Banco Inter testa blockchain em operações de clientes e entre bancos

Banco digital brasileiro também é um dos aprovados pelo Banco Central no âmbito do Real Digital para tokenização de títulos do Tesouro.

Após pedido de registro de App de criptomoedas, Banco Inter testa blockchain em operações de clientes e entre bancos
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O Banco Inter, uma das primeiras instituições financeiras do Brasil a ofertar conta digital aos clientes, quer testar a tecnologia blockchain em operações de tesouraria com outros bancos e negociações dos clientes, segundo informações do Valor. 
Recentemente, a empresa também ingressou com um pedido de registro junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) para a posse da marca “Inter Usend”, especificada como “aplicativo baixável para gestão de operações de criptomoedas utilizando a tecnologia blockchain”, entre outras descrições. 
Em relação à publicação, o gerente técnico da fintech, Bruno Grossi, considerou que uma das possibilidades é a utilização da blockchain em negociações compromissadas, entre as tesourarias dos bancos, quando o Banco Inter efetuar empréstimos para outras instituições que precisem de reservas para atingirem as metas estabelecidas pelo Banco Central. 
O que estaria condicionado a uma remuneração ao longo do tempo e estabelecida pelo contrato inteligente, de forma automatizada de acordo com o executivo. Entretanto, Grossi não comentou sobre o pedido de registro do “Inter Usend” junto ao INPI, que sugere a possibilidade de o Banco Inter se juntar ao Nubank, BTG Pactual, XP e outras empresas que incorporaram a negociação de criptomoedas aos clientes no Brasil via App, embora não esteja clara a intenção da empresa com a solicitação. 
Falando de outra frente do Banco Inter, a tokenização de títulos do Tesouro por meio de um consórcio formado com a Microsoft e a 7Comm, um dos 36 projetos aprovados no final de maio pelo Banco Central para os primeiros testes utilizando o piloto do Real Digital, a versão brasileira da moeda digital emitida por banco central (CBDC, na sigla em inglês), Grossi disse que o consórcio terá uma reunião com o Banco Central no próximo dia 26 para obter informações técnicas, como o algoritmo de validação de consenso e se o banco será um nó validador da blockchain do Real Digital.  
No começo do mês, a Lanistar também anunciou a implantação do serviço de negociação de criptomoedas aos usuários do aplicativo da fintech britânica no Brasil. Já o HSBC ingressou com três pedidos de patente nos EUA que englobam a abertura de um banco e oferecimento de cartões no metaverso, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.