O Bitcoin (BTC) registrou na última semana seu maior fechamento semanal em todos os tempos, encerrando a semana em US$ 61.500. O otimismo do mercado está associado à aguardada aprovação do fundo negociado em bolsa (ETF) pela SEC dos Estados Unidos, que deve estrear já nesta terça-feira.

A vela semanal abriu em US$ 55 mil na semana passada para fechar no novo recorde - e sob a expectativa de que a ação de preços leve a novas máximas semanais daqui para frente.

No momento, o BTC está a apenas US$ 2.000 da máxima histórica do começo de maio, US$ 64.000, e os analistas estão otimistas sobre os impactos da estreia do ETF sobre os preços do Bitcoin.

"A vela histórica semanal agora significa que o BTC está bem posicionado para mais máximas", resumiu o trader e analista Rekt Capital nesta segunda-feira.

O trader também disse que o BTC "nunca mais" terá uma correção de 80% como no passado, já que o Bitcoin segundo ele "agora é um ativo comum e maduro demais" para isso.

Segundo o analista do Cointelegraph Rakesh Upadhyay, os ursos do Bitcoin agora tentarão evitar a nova máxima histórica, interrompendo o movimento de alta em US$ 62.933.

Porém, caso os touros continuem em disparada, o BTC pode anotar uma nova máxima em US$ 75.000, entrando em descoberta de preços acima disso. Abaixo disso, o suporte imediato é US$ 58.000, e se ele não se sustentar a criptomoeda pode testar os níveis de US$ 54.000 e US$ 52.000.

Já no Brasil, contra o real, o Bitcoin é negociado nesta segunda-feira a R$ 343.000, ainda R$ 22.000 abaixo da máxima de R$ 365.000. Porém, o dólar em alta e a expectativa de uma ação de preços mais aguda contra o dólar podem fazer essa diferença se pulverizar rapidamente.

Na semana passada, o BTC saiu de US$ 320.000 para fechar a semana em US$ 340.000. Se o ETF de Bitcoin impactar no par BTC/USD ao ponto de registrarmos novas máximas históricas, parece inevitável que também tenhamos recordes para o BTC contra o BRL.

LEIA MAIS