Apesar da popularização dos últimos anos, as criptomoedas ainda têm um potencial de crescimento enorme no Brasil, mas para isso elas precisam quebrar uma barreira: a falta de conhecimento da maioria dos brasileiros sobre o assunto. Pelo menos, foi o que revelou um levantamento recente feito pela plataforma de pesquisa do consumidor Toluna, conforme publicou o Valor.

De acordo com a Toluna, 48% dos entrevistados responderam que não investem em criptomoedas pela falta de conhecimento suficiente sobre estes tipos de ativo. Levantamento que ainda revelou que apenas 16% dos participantes da pesquisa se declararam completamente familiarizados com este assunto. 

Entre os investidores, 40% manifestaram otimismo em relação à valorização de longo prazo das criptomoedas, enquanto 36% alegaram que acreditam no potencial de retorno positivo de seus investimentos em curto prazo e 33% disseram que resolveram apostar nas criptomoedas apenas como forma de diversificar suas carteiras. 35% deles iniciaram seus investimentos por causa dos influenciadores e especialistas em finanças e 24% começaram a investir motivados por anúncios online. 

 Em relação aos que não investem em criptomoedas, 34% dos entrevistados afirmaram que se sentem inseguros e 32% disseram que consideram estes ativos muito arriscados. No que diz respeito ao total de participantes do levantamento, 15% dos entrevistados arbitraram um grau médio de risco para os investimentos em criptomoedas, o que representou um grau 5 de uma escala de 1 a 10. 

No que diz respeito às plataformas mais utilizadas pelos brasileiros, 38% dos entrevistados disseram utilizar a Binance e 26% afirmaram que usam a Mercado Bitcoin.

As criptomoedas chegaram ao conhecimento de 31% dos entrevistados pela primeira em 2020 e de 29% deles em 2019, segundo o levantamento. 

A distância dos brasileiros em relação às criptomoedas também pode ser percebida quando o assunto é o interesse dos consumidores em utilizar os criptoativos como forma de pagamento, o que desperta o interesse de apenas 36,3% dos entrevistados que participaram de outra pesquisa, realizada pela CoinsPaid, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil

 

LEIA MAIS: