A Weiss Ratings, uma popular plataforma de classificação de criptomoedas vem atacando o Facebook por sua ausência nas discussões sobre DLT (Decentralized Ledger Technology). A Weiss Ratings criticou o projeto em sua conta oficial no Twitter.

A empresa escreveu que o “#FB está recrutando empresas financeiras para desenvolver sua próprio #crypto, o projeto Libra. Empresas financeiras estão sendo recrutadas mas ainda o #Facebook se mantém 'notavelmente ausente' das discussões sobre o uso de #DLT para aumentar a privacidade dos usuários. O que isso diz sobre o #FBCoin? #ThisIsNoCrypto”, concluiu.

As preocupações com a privacidade do Facebook são bem conhecidas em todo o mundo e as preocupações tornaram-se mais graves depois que o incidente da Cambridge Analytica chegou ao conhecimento público.

Ao mesmo tempo, o Facebook tem mantido sigilo sobre o andamento de seu projeto de criptomoedas, mas o departamento preocupado com o desenvolvimento da moeda estável teria aumentado de tamanho para mais de cinquenta funcionários recentemente.

Andreas Antonopoulos, autor do livro "Mastering Bitcoin" e um tutor de criptomoedas de longa data, já havia criticado o Facebook por seu projeto de criptomoedas, dizendo que a mídia social iria vender os dados das transações para empresas privadas. O guru do Bitcoin complementou:

“Eles são centralizados, censuráveis, limitados, controlados, [autorizados] e sistemas fechados… que têm as mesmas características de moedas tradicionais, mas são simplesmente digitais. Adivinha? Nós já temos um marco digital. Todos os bancos operam principalmente com autorização digital. Cerca de 92% da oferta monetária no mundo é digital, sem equivalente físico em dinheiro.”

Conforme reportado anteriormente, o banco Barclays previu anteriormente que o projeto cripto do Facebook poderia valer US$ 19 bilhões. Ross Sandler, um analista de Internet do banco, explicou porquê:

“Com base em nossos dados, a primeira versão do Facebook Coin pode ser uma moeda de propósito único para micro-pagamentos e transferência de dinheiro p2p doméstica (no país), muito semelhante aos créditos originais de 2010 e Venmo hoje.”