A Solana Foundation anunciou que está em busca de talentos da Web3 no Brasil, por meio do Talent Olympics, o primeiro hackathon de talentos em Web3 no Brasil. O evento é organizado pelo Superteam, e vai dar mais de R$ 100 mil em prêmios e a chance dos participantes serem entrevistados por mais de 50 empresas líderes na indústria.

Entre as empresas participantes estão nomes de peso no ecossistema da Solana, includindo as brasileiras Khiza, Transfero, Jungle, e Coinlivre. Segundo destacou o Superteam da Solana no Brasil, essas empresas estão em busca de talentos que possam contribuir para o avanço da tecnologia blockchain e Web3.

A plataforma Superteam Earn, através de bounties, projetos e grants, facilita a distribuição de trabalho para profissionais nativos do universo cripto, permitindo que encontrem oportunidades bem remuneradas e significativas.

Os usuários do Superteam Earn podem participar de diferentes tipos de atividades, como bounties, que são tarefas específicas com recompensas em criptomoedas, e projetos de maior duração. Além disso, a plataforma oferece grants, financiamentos sem participação acionária destinados a apoiar desenvolvedores e construtores.

Recentemente, a Solana anunciou um investimento de mais de R$ 5 milhões no Brasil, focado em criadores de conteúdo e iniciativas educacionais. O primeiro projeto dessa iniciativa é o DEFIHACK, um hackathon voltado para o desenvolvimento de soluções DeFi.

Além do Talent Olympics, a Solana estará presente na Blockchain Rio para anunciar novos investimentos. Com o objetivo de investir R$ 5 milhões exclusivamente em criadores de conteúdo e educadores brasileiros, este investimento se soma aos R$ 50 milhões anunciados no início do ano para outras iniciativas no país.

Brasileiros em cripto

O interesse da Solana no Brasil esta em linha com o crescente interesse dos brasileiros em cripto. Uma recente pesquisa da Coinbase destacou que 66% dos brasileiros acreditam que os criptoativos podem aumentar a liberdade econômica e, consequentemente, ser uma alternativa aos investimentos tradicionais do mercado financeiro. Além disso, 69% dos entrevistados concordam com a afirmação de que “a criptografia veio para ficar”.

Outro destaque da pesquisa é o dado que 31% dos entrevistados têm mais de 10% da sua carteira formada por criptoativos e que mais da metade (cerca de 55%) deseja aumentar sua exposição em cripto nos próximos 12 meses.

A preferência dos investidores brasileiros por stablecoins, ativos digitais geralmente lastreados em uma moeda fiduciária estável, é outro destaque da pesquisa. Cerca de 42% dos entrevistados prefeririam ter stablecoins lastreadas no dólar americano, em comparação com 33% que gostariam de manter reservas da própria moeda. O USDC, por exemplo, oferece exposição ao dólar americano de forma rápida, fácil e transparente e é acessível ao público brasileiro.

Além disso, a proteção que esses ativos oferecem contra possíveis oscilações da inflação foi apontada como uma característica importante para os investidores brasileiros durante o momento de escolha, de acordo com 49% dos respondentes.

"Atualmente o Brasil é o 9° país no ranking global em adoção de criptoativos segundo a Chainalysis, o que o posiciona como um mercado relevante e corrobora o otimismo crescente do público brasileiro. Fatores como esse, além do fato de que o país possui uma população numerosa e jovem, com média de 35 anos, segundo dados do Censo 2022 do IBGE, tornam o Brasil um terreno fértil para o crescimento da criptoeconomia", destacou a Coinbase.