O Bitcoin (BTC) orbitava US$ 111,4 mil (+4,4%), pouco abaixo de um pico intradiário de sua nova máxima histórica, que levou as altcoins a explodirem até 610%. Porém, apesar do apelo institucional, é possível que o BTC sofra movimentos corretivos nas próximas horas, na contramão do frenesi das sardinhas.

Enquanto o BTC se preparava para o rali no dia anterior, rompendo a resistência de US$ 110 mil, a Santiment compartilhava uma publicação Maksim Balashevich, fundador da plataforma de monitoramento on-chain ao destacar que, “como costuma acontecer em criptomoedas impulsionadas pela especulação, o medo de ficar de fora (FOMO) prenuncia os preços”.

Enquanto o Bitcoin alcançava sua nova máxima histórica de US$ 109,5 mil há algumas horas, uma onda de comentários positivos explodiu. Isso aumentou a probabilidade de uma rápida recuperação. Se a ganância se acalmar rapidamente, é provável que o preço atinja mais de US$ 110 mil, salientou a Santiment.

Maksim, por sua vez, observou o cruzamento entre o preço e volume de menções positivas e negativas (em vermelho) do Bitcoin, demonstrando graficamente que, frequentemente, o preço aposta contra a expectativa dos investidores de varejo (sardinhas).

Hmm… a linha vermelha é a diferença entre menções positivas e negativas sobre BTC em todos os canais sociais relacionados a criptomoedas, CT, etc., observou.

Em outra postagem da Santiment no X, é possível perceber que a alta do BTC coincidia com o medo, incerteza e dúvida (FUD) das sardinhas nas últimas semanas. Na ocasião, a Santiment destacou que “o valor de mercado do Bitcoin atingiu oficialmente uma nova máxima histórica, subindo para US$ 109.500, superando o pico anterior de US$ 109.241 registrado no dia da posse de Trump (20 de janeiro)”.

Este marco ocorre apenas 6 semanas após a comunidade cripto exibir o máximo de FUD (medo, incerteza e incerteza) com as notícias sobre tarifas de Trump. Além da flexibilização das tarifas e da pausa de 90 dias entre os EUA e a China, um dos principais impulsionadores da ascensão do Bitcoin tem sido uma onda crescente de investimentos institucionais, salientou.

De acordo com a plataforma, enquanto pequenos investidores de Bitcoin “roíam as unhas”, grandes investidores se arvoravam sobre a criptomoeda, “a BlackRock expandiu seus investimentos em Bitcoin por meio de seu ETF de Bitcoin à vista, o IBIT, que recentemente ultrapassou US$ 20 bilhões. Enquanto isso, a Fidelity e a Ark Invest também relataram entradas recordes”.

Pela publicação, é possível admitir um movimento corretivo do BTC a partir da sobrecompra atual e o frenesi das sardinhas:

Os mercados historicamente se movem na direção oposta às expectativas do varejo e na mesma direção do capital das baleias institucionais.

Por outro lado, a publicação da Santiment antecedeu o rali do BTC, já que o monitoramento das redes sociais não demonstrava grande quantidade de FOMO. Porém, a plataforma já apontava que as baleias do Bitcoin estava com fome.

A crescente presença do Bitcoin nas carteiras de grandes gestores de ativos e fundos de hedge o transformou rapidamente de um ativo especulativo em um componente essencial de investimentos diversificados. Dependendo da ganância da multidão, podemos ver US$ 115 mil a US$ 120 mil em um futuro próximo, concluiu.

No lado otimista, o Bitcoin pode prolongar o rali atual após o rebaixamento da nota de crédito dos EUA, segundo o CIO da Arca, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.