Reportagem atualizada as 19:00 para incluir informação sobre suposta visita ao Grupo Bitcoin Banco

O programa Fantástico, da Rede Globo de televisão pode estar produzindo uma reportagem sobre o Grupo Bitcoin Banco, segundo informações levantadas pelo Cointelegraph.

A equipe de jornalismo do programa teria supostamente entrado em contato como pessoas ligadas a manifestação programada para segunda-feira, 12 de agosto e com pessoas que têm produzido relatório sobre as atividades do GBB.

O motivo seria o atraso nos saques de Bitcoin, criptomoedas e reais, dos clientes das plataformas do Grupo e as ações adotadas tanto pela instituição quanto pelos credores. A reportagem do Cointelegraph não conseguiu, até o momento, confirmar com o fantástico a suposta reportagem.

Durante a tarde de hoje, 09 de agosto, um grupo cinco manifestantes esteve hoje na porta do edíficio do Grupo Bitcoin Banco, em Curitiba, com cartazes, camisetas e banners, pedido a restituição de seus valores, supostamente bloqueados nas plataformas do GBB.

Segundo informações eles entraram no prédio onde fica a sede mas não foram recebidos pela equipe do Banco. Imagens da manifestação foram compartilhadas pelos aplicativos de mensagens Telegram e WhatsApp.

O grupo seria liderado pela venezuelana Alejandra Rengifo que há 1 mês estaria realizando ações na frente do edifício buscando chamar atenção para o problema no saque nas plataformas e exigindo a restituição dos valores.

Ainda segundo Rengifo, pessoas com problemas de saúde, que também têm seus valores bloqueados nas plataformas do Grupo, estariam desesperadas para reaver seus investimentos para concretizar tratamentos

  

Embora a ação tenha sido isolada e não seja um ato organizado pelo grupo que planeja realizar uma manifestação com cerca de 300 pessoas também na sede da instituição no dia 12 de agosto. Rengifo disse que comparacerá ao ato agendado nas redes sociais. O ato também teria sido comunciado a Rede Globo, a Rede Record e ao Jornal Valor Econômico.

De acordo com os organizadores, faixas, cartazes, banners e camisetas já foram produzidas para o ato. Também circula nas redes sociais um documento, que seria uma Representação Criminal, que os manifestantes podem protocolar na Polícia Civil ou no Ministério Público. Além da imprensa os organizadores poderiam mobilizar autoridades do legislativo para reforçar o ato, incluindo um deputado estadual.

O Cointelegraph entrou em contato com o GBB mas até o momento não houve resposta.

Como reportou o Cointelegraph, clientes das exchanges do Grupo Bitcoin Banco, NegocieCoins, TemBTC e BATExchange, estão organizando, pelas redes sociais, uma manifestação pacífica na sede da empresa em Curitiba no dia 12 e 13 de agosto.

Por meio de um grupo no aplicativo de mensanges Telegram que, no momento da escrita, conta agora com 743 membros e pela rede social Facebook. Os organizadores alegam que estão insatisfeitos com as propostas de pagamentos dos valores custodiados nas plataformas.

Os problemas envolvendo empresas do GBB começaram há quase 3 meses, com a descoberta de uma fraude que provocou o congelamento de fundos de clientes da exchange NegocieCoins.

Desde então, o Grupo têm anunciado diversas ações para tentar resolver o problema com os valores bloqueados nas exchanges e por meio da Get4Bit, plataforma de e-commerce e uma das empresas do grupo, anunciou a venda de 1 mil iphones 8 para clientes com saques em atraso na NegocieCoins e pelo GBB a compra de um banco digital.

Atualização em 19:07: Após a publicação da reportagem um vídeo divulgado em redes sociais alega que Rengifo e outras pessoas foram recebidos por representantes do GBB que teriam apresentado as causas do atraso nos saques e supostamente alegado que resolveriam o problema em 30 dias.Organizadores da manifestação destacaram que o ato está mantido.

Nota atualizada as 21:19
Em nota encaminhada ao Webitcoin assinada por Thais Resende de Brito, Superintendente de Marketing do GBB o grupo disse que:

"O Grupo Bitcoin Banco é um grupo empresarial forte e em plena atividade. Toda a suposta “crise” que se imputa às suas operações é, na verdade, uma tentativa de derrubar uma organização que se mostra à frente do seu tempo. Como em todo contexto inovador, a maturidade é construída entre erros e acertos, os quais, neste caso, não podem ser relacionados a qualquer aventura, irresponsabilidades ou ilicitudes de seus representantes. Essa situação é comprovada, de forma clara e transparente, pelo simples fato de que seus gestores e mais de 200 funcionários permanecerem à frente de todas as operações.

Mesmo em meio a falsas notícias e contextos distorcidos, Cláudio Oliveira mostra-se sólido e preocupado com seus mais de 50 mil clientes. Nesta nova fase do Grupo Bitcoin Banco, todas as dificuldades enfrentadas servirão apenas para fortalecer ainda mais o objetivo de retornar ao posto de maior organização voltada ao mercado de criptomoedas do Brasil e, em pouco tempo, do mundo"