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Lucas CaramLucas Caram

Ministério Público investiga marca de Ronaldinho Gaúcho por pirâmide financeira com Bitcoin

O astro do futebol Ronaldinho Gaúcho é investigado pelo Ministério Público Federal por sua participação em mais um caso de suspeita de pirâmide financeira envolvendo venda de Bitcoin.

Ministério Público investiga marca de Ronaldinho Gaúcho por pirâmide financeira com Bitcoin
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O astro do futebol Ronaldinho Gaúcho é investigado pelo Ministério Público Federal por sua participação em mais um caso de suspeita de pirâmide financeira envolvendo venda de Bitcoin. A notícia foi publicada nesta terça, 8 de outubro, pelo portal UOL.

O ex-jogador é investigado através de sua marca 18kRonaldinho, que apresentou-se inicialmente como vendedora de relógios de luxo licenciados com a marca Ronaldinho Gaúcho, mas passou a negociar Bitcoins logo depois. A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu um processo para apuração em julho, depois de receber uma denúncia contra a empresa.

Os donos da 18kRonaldinho dizem que o ex-jogador da seleção brasileira é mais do que um embaixador da marca, mas seria também sócio-fundador. A empresa oferecia "trading e arbitragem" de Bitcoin e prometia rendimentos de até 2% por dia a clientes que adquirissem pacotes de US$ 12 a 30 mil.

A empresa também oferecia bônus pela indicação de novos clientes, mais um indício de pirâmide financeira e fraude, com propagandas como "Ganhe US$ 336 com apenas três indicações!".

O professor de finança do Insper-SP, Michael Viriato, ouvido pela reportagem, disse que o caso da 18kRonaldinho "é uma pirâmide pura".

Ao UOL, o advogado de Ronaldinho e de seu irmão e também ex-jogador Assis disse que eles rescindiram contrato com a marca "há duas semanas".

Não é a primeira vez que Ronaldinho Gaúcho é envolvido em um caso de pirâmide financeira envolvendo criptomoedas. Como noticiou o Cointelegraph, o ex-jogador já lançou sua própria criptomoeda, a Ronaldinho Coin, que posteriormente foi desativada, além de ter sido acusado de operar uma empresa de Forex de Bitcoin, prática proibida no Brasil.