O Procon-SP encaminhou ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) da Polícia Civil do Estado de São Paulo na última sexta-feira, 18, um pedido formal de apuração de denúncias de crimes financeiros que teriam sido cometidos pela MSK Operações e Investimentos LTDA. 

Em dezembro do ano passado, o Procon-SP contabilizou 39 ocorrências envolvendo a empresa. Em janeiro, este número subiu para 172. E neste mês, somente até o dia 17, foram mais 337 queixas. Ao todo, mais de 500 clientes prestaram queixas contra a empresa relatando terem sido vítimas de um esquema de pirâmide financeira envolvendo investimentos em criptomoedas. Na sexta-feira, estas denúncias foram encaminhadas à Polícia Civil para investigação criminal.

Em janeiro, o Procon-SP havia negociado um acordo com a MSK estabelecendo que a empresa reembolsaria os clientes supostamente lesados restituindo-lhes o valor integral dos montantes investidos. Além disso, a empresa se comprometeu a reforçar seus canais de atendimento presencial aos consumidores;

O acordo prevê que a devolução dos fundos aos clientes ocorreria a partir de março. Em função do aumento expressivo no número de ocorrências registradas envolvndo a MSK, o Procon-SP decidiu agir imediatamente para tentar preservar os direitos dos consumidores.

Procon Chapecó investiga empresa de investimentos em criptomoedas

Em Santa Catarina, na semana passada o Procon Chapecó abriu um procedimento investigativo contra uma empresa que vem atuando na cidade do oeste catarinense prometendo rendimentos a partir de investimentos em criptomoedas.

A empresa estaria captando recursos junto a clientes locais mesmo sem ter autorização das autoridades competentes para oferecer serviços financeiros. No entanto, o Procon Chapecó não revelou o nome da empresa e nem a natureza dos rendimentos oferecidos aos clientes.

O Procon deu um prazo de dez dias para que a empresa apresente sua defesa preliminar ao órgão. Vencido este prazo o Ministério Público de Santa Catarina será informado sobre o caso deverá decidir se cabe abrir uma investigação mais ampla sobre as atividades da empresa.

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente, o Ministério Público de Santa Catarina criou o CyberGaeco, uma unidade para combate a crimes que envolvam Bitcoin e criptomoedas com o objetivo de prevenir e reprimir as atividades das organizações criminosas e de esquemas de corrupção de agentes públicos e de lavagem de dinheiro.

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