O Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, se reunirá nesta sexta (07) com representantes do Facebook e do WhatsApp.

Emobra a agenda do presidente pauta a reunião como "assuntos institucionais" a conversa terá como tema os pagamentos no WhatsApp.

Além de Campos Neto também devem participar da reunião, João Manoel Pinho de Mello, ​Diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução e Otavio Ribeiro Damaso, Diretor de Regulação.

Ambos os diretores do BC já se realizaram reuniões com a rede social para debater a possível viabilização dos pagamentos pelo WhatsApp.

Pelo Facebook devem integrar a reunião, Matthew Idema, Diretor de Operações do WhatsApp Global; Will Cathcart, Chefe do WhatsApp. Ricardo Augusto Nardim Fornari, Diretor de Produto do WhatsApp.

Além de Nicholas Nassim, Consultor Jurídico do WhatsApp; Pablo Bello, Diretor de Políticas Públicas para Mensageria Privada na América Latina do Facebook; Eduardo Lopes, Gestor de Políticas Públicas do Facebook Brasil e Bruno Balduccini, Sócio Pinheiro Neto Advogados.

Testes

A reunião deve aprofundar as propostas em torno da liberação de um sistema de pagamento no WhatsApp.

Assim, a ultima determinação do Banco Central autorizou a Visa a realizar testes no sistema de pagamento da rede social.

Contudo, estes testes não podem envolver qualquer movimentação financeira real e, tampouco, qualquer usuário.

"Esses testes não podem envolver a realização de qualquer transação real com usuários e não podem movimentar valores reais em qualquer montante", destacou o BC.

Contudo, isso não significa uma aprovação do início das atividades de pagamento.

"No caso da Visa, um dos instituidores dos arranjos de pagamento responsáveis pela solução de pagamento do WAP, o BC informou à empresa que não há impedimento para a realização dos testes solicitados;

Os testes não fazem parte do processo formal de análise do pedido das empresas para operar a referida solução de pagamentos, "o qual continua sendo analisado conforme os procedimentos e prazos-padrão utilizados com outros pleitos", afirmou o BC.

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