A plataforma de doações e incentivo online eSolidar, que tem ampla atuação no Brasil, destacou que está pesquisando o uso de blockchain, em 2020, para garantir mais transparência em suas iniciativas, segundo uma reportagem do jornal Estado de São Paulo.

“Queremos implementar o sistema de blockchain para conseguir criar um sistema financeiro global, descentralizado e seguro”, diz o fundador, Marco Barbosa. 

Além de novas tecnologias, a empresa destaca ainda que já conta com 45 instituições parceiras no Brasil e que pretende fechar o ano de 2020 com 100 mil usuários registrados. A reportagem destaca também que para Amure Pinho, presidente da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), é no setor financeiro que está o grande potencial a ser explorado por startups de impacto social.

“A tecnologia pode trazer transparência e segurança para o processo de doação. As pessoas precisam confiar que o dinheiro de fato vá chegar ao destino", destaca Pinho.

Como noticiou o Cointelegraph, três unidades nacionais da Cruz Vermelha desenvolveram um esquema baseado em blockchain para melhorar a entrega da ajuda humanitária e impulsionar economias locais.As unidades da Cruz Vermelha de Noruega, Dinamarca e Quênia lançaram um plano de dois anos para substituir a provisão de dinheiro e cupons nas ações de ajuda e desenvolvimento por "moedas locais" desenvolvidas em blockchain.

Verificou-se que o novo esquema blockchain melhora o comércio em comunidades pobres, permitindo que os usuários locais obtenham créditos criados a partir de trabalho, vendas ou infusões de ajuda e os gastem por meio de um aplicativo para celular, com uma transação registrada no ledger da blockchain subjacente. O esquema já foi testado em partes do Quênia e da Etiópia

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