O antigo COAF, hoje Unidade de Inteligência Financeira (UIF), ligada ao Ministério da Economia, estaria investigando cerca de 11 casos suspeitos de serem pirâmides financeiras que estariam lesando diversos clientes em todo o Brasil conforme relatou o jornal Correio Braziliense em 24 de novembro.

O órgão federal estaria investigando as empresas que também estariam praticando crimes de lavagem de dinheiro. Ainda segundo a publicação os crimes de pirâmide financeira estariam em ascensão tendo em vista que em 2016, o antigo COAF teria registrado seis casos, quase a metade do número investido atualmente.

O mesmo ocorre com a Comissão de Valores Mobiliários do Brasil, CVM, que recentemente declarou que o número de denúncias contra pirâmides financeiras, baseadas ou não em Bitcoin e criptomoedas, já bateu o recorde da autarquia. Além disso, segundo a reportagem a CVM já teria aplicado mais de R$ 770 milhões em multas, mais que o dobro dos R$ 350 milhões de todo o ano passado.

Para evitar ser vítima de um desses golpes o Membro da Comissão de Defesa da Concorrência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o advogado Leandro Cunha sugere que investidores devem se preocupar com a forma que a empresa divulga o seu produto e de como garante que os lucros serão acima do normal.

“Nas pirâmides financeiras, a oferta é feita de uma maneira intimidatória, e a pessoa acaba sendo taxada de inconsequente por não entrar em uma operação que promete alta rentabilidade. Mas, em qualquer tipo de investimento, não há nenhuma garantia de retorno. Assim que você ingressa em um esquema desses, você assume um risco empresarial. O negócio pode dar certo ou não”, alerta.

Como noticiou o Cointelegraph, o Ministério Público Federal encaminhou à Justiça Federal a acusação formal contra Leidimar Lopes, Danter Silva e mais 13 pessoas ligadas às atividades da suposta pirâmide financeira, Unick Forex, suposta pirâmide financeira que prometia rendimentos de até 400% por meio de atividades no mercado Forex com Bitcoin

Na acusação o MPF acusa Lopes e todos os demais supostos organizadores da Unick de organização criminosa.

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