Pioneira da produção de conteúdo via internet para amplas audiências, Mari Moon pode ser considerada uma das primeiras influenciadoras digitais brasileiras de sucesso. Com mais de 18 anos de atividade nas redes, agora a ex-VJ da MTV e apresentadora está lançando uma série sobre as principais tendências da indústria de criptoativos, informou reportagem do Estado de São Paulo publicada na semana passada.

Segundo Mari contou a reportagem do Estadão, a série tem um perfil educativo e pretende oferecer informações atualizadas de uma forma rápida, simples e direta sobre o tema para os 703 mil seguidores de seu perfil no Instagram:

"Estou lançando uma série de vídeos educativos no Instagram para explicar em um minuto termos e novidades da chamada Web 3.0,  como blockchains, criptomoedas, NFTs e metaverso. A ideia é conectar especialistas e trazer novas informações ao público.""

Nos episódios da série, ela pretende receber especialistas para tratar de temas nem sempre de fácil compreensão, como as diferenças da internet atual para a Web3, os NFTs enquanto certificados de propriedade digital que conferem aos seus detentores posses sobre itens que circulam livremente na internet e as inúmeras possibilidades de exploração de ambientes digitais imersivos proporcionadas pelo metaverso.

Até mesmo aspectos técnicos da tecnologia subjacente aos criptoativos são abordados na série. Como em um vídeo em que a influenciadora convidou a programadora e desenvolvedra de software Atekkita para explicar em um minuto o que é como funciona uma rede blockchain.

Em outro vídeo da série, Mari tenta desmistificar o impacto das criptomoedas sobre o meio ambiente, um dos argumentos mais utilizados pelos detratores dos ativos digitais para menosprezar a tecnologia.

Importante: os vídeos não trazem nenhum tipo de orientação sobre investimentos financeiros ou recomendações de compra e venda sobre ativos específicos.

As 3 fases da internet

Quando Mari começou a produzir e publicar conteúdos originais na internet há 18 anos, a rede mundial dos computadores ainda estava na primeira fase do seu estágio de evolução, lembra a influenciadora.

A era da Web 2.0 permitiu que produtores de conteúdos divulgassem seus trabalhos através das redes sociais, construindo um público e gerando receitas através de plataformas centralizadas, como Youtube, Facebook e o próprio Instagram, em um modelo baseado na apropriação e comercialização dos dados pessoais dos usuários por grandes corporações.

Agora, a Web3 propõe uma nova forma de distribuição de valor entre as entidades da rede, de forma descentralizada, a qual permite que os usuários mantenham o controle sobre seus próprios dados.

Além da nova série sobre a indústria de criptomoedas, a ex-VJ da MTV está investindo em um vlog sobre turismo, em que compartilha com seus seguidores experiências pessoais de suas viagens pelo mundo.

É cada vez maior o envolvimento de personalidades da cultura e do esporte brasileiro com iniciativas ligadas à Web3. Hulk, ex-jogador da seleção brasileiro, atualmente jogando no Atlético Mineiro, acaba de lançar uma coleção de NFTs cujas receitas geradas serão destinadas à preservação da floresta amazônica, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil recentemente.

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