Max Keiser, jornalista econômico e financeiro conhecido mundialmente por sua defesa do Bitcoin e das criptomoedas, declarou, hoje, 12 de dezembro, durante a Labitconf, que ocorre no Uruguai que o Bitcoin é o "dinheiro da resistência" e que a principal criptomoeda do mercado é o pesadelo do dinheiro fiduciário.

"Bitcoin é o dinheiro de uma revolução global e o pesadelo do dinheiro fiduciário (..) é o dinheiro da resistência", declarou.

O jornalista chegou a dizer que o Bitcoin poderá chegar à US$ 28 mil e até a US$ 100 mil em breve pois ele seria uma 'evolução' da teoria econômica e uma nova classe de ativo. Ainda segundo ele, o impacto que as criptomoedas geram é percebido no cenário global e particularmente na América Latina assolado por crises políticas e econômicas. Ele declarou:

"O primeiro desafio do Bitcoin é limpar o desastre feito pelas moedas fiduciárias e pelos governos em todo mundo (...) O Bitcoin vai substituir a violência inerente ao dinheiro fiduciário".

Criticando fortemente a economia atual baseado em moedas fiduciárias, declarou que os reguladores tentam entender e colocar o Bitcoin mediante regras que não válidas para a criptomoedas pois são pensadas e desenvolvidas para as moedas fiduciárias, que, segundo ele, representam anos de opressão.

"A história do dinheiro fiduciário é a de um agente funerário que está tentando mandar um cadáver vivo e não importa quanto mais você tenta fazê-lo melhorar, a respiração nunca estará boa (...) temos uma economia zumbi graças ao desfile interminável de dinheiro livre e o Bitcoin é a resposta para esta violência".

Como noticiou o Cointelegraph, recentemente, Keizer declarou que o Bitcoin e sua capacidade de auto-liquidação o tornava mais adequado para transações do que ouro ou moeda fiduciária .

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