Fontes internas do Banco Central da Venezuela e do Ministério das Finanças revisaram e confirmaram a um jornal local neste 3 de dezembro sobre o uso de Bitcoin(BTC) que o governo Nicolás Maduro está fazendo para pagar empresas de países como Turquia e Irã.

Conforme mencionado pelas fontes, o governo de Maduro tem usado a “Lei Anti-Sanções” como base legal para essas transações, que como mencionado anteriormente no Cointelegraph, é um órgão legal que contempla o uso de “todas as criptomoedas” para escapar das sanções que os Estados Unidos impuseram contra seu governo, seu gabinete e várias empresas estatais.

Por outro lado, uma fonte do Ministério da Fazenda também confirmou à mídia local que o governo Nicolás Maduro tem “pensado” na mineração de Bitcoin como uma fonte alternativa de renda dada a necessidade que se torna tangível tanto no topo do poder. como no dia-a-dia dos venezuelanos.

De fato, além do planejamento, o próprio Exército venezuelano deu início às operações de mineração de criptomoedas, como mencionado anteriormente no Cointelegraph, para garantir que este braço militar obtenha "receitas irrestritas", como passaram a citar na época.

O uso de criptomonedas para evadir sanções

Não seria a primeira vez que o governo Nicolás Maduro estaria avaliando o uso de criptomoedas para contornar as sanções que foram estabelecidas contra ele. Anteriormente foi noticiado no Cointelegraph que fontes do Banco Central da Venezuela confirmaram que a entidade estava considerando usar Bitcoin(BTC) e Ether(ETH) como parte de suas reservas internacionais, bem como usá-los para o pagamento de obrigações corporativas estatais para seus clientes estrangeiros.

Por outro lado, diferentes pessoas próximas ao projeto Petro, a moeda digital estatal emitida pelo governo Maduro, confirmaram que a moeda teria sido usada para pagamentos de atividades comerciais entre países aliados.

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