Juan Guaidó, que é reconhecido como o presidente encarregado da Venezuela pelos Estados Unidos e uma dezena de outros países, expressou perante uma rádio colombiana uma acusação onde afirma que Nicolás Maduro estaria usando criptomoedas para financiar o grupo terrorista de esquerda Frente Armado Revolucionário da Colômbia, conhecido pela sigla FARC.
O renomado líder da oposição mencionou à mídia colombiana La FM que Maduro estaria usando "ouro de sangue", tráfico de armas e criptomoedas para a lavagem de dinheiro e financiamento deste grupo guerrilheiro que tem mais de 60 anos de existência na Colômbia.
Apesar de nenhuma evidência concreta ter sido levantada além dessas declarações feitas publicamente, Guaidó expressou que era necessário que a comunidade internacional não desse mais “tratamento diplomático” a Nicolás Maduro, pois assim estaria validando “que ele pode ser financiado a esses grupos armados ilegais da Venezuela e dar-lhes proteção ”.
Por outro lado, não seria a primeira vez que se menciona que o gabinete de Nicolás Maduro faz uso de criptomoedas para atividades relacionadas a determinadas atividades ilícitas.
Em outubro do ano passado, pudemos ver o Chefe do Comando Sul das Forças Armadas dos Estados Unidos vincular o uso de criptomoedas na região ao financiamento do tráfico de drogas por autoridades do governo venezuelano. Na verdade, naquela época eles usavam o termo “narcoterrorismo” para se referir às atividades de Nicolás Maduro no campo das criptomoedas.
No mesmo mês de outubro, o Comando Sul das Forças Armadas Americanas referiu que o uso de criptomoedas por Nicolás Maduro poderia estar vinculado a grupos terroristas árabes que atuam na região.
LEIA MAIS:
- Apesar de mesmo preço em dólar, compra de Bitcoin no Brasil fica quase R$ 10.000 mais cara em três meses
- Cientista brasileiro propõe uso de blockchain para exploração sustentável da Amazônia, evitando desmatamento
- Painel do governo indiano sugere que transações cripto devem ser ilegais, dizem fontes locais