A exchange brasileira Mercado Bitcoin estuda fechar uma parceria com a gestora de fundos, regulamentada pela CVM, Giant Steps, e com isso começar a atuar no mercado de fundos de investimento com exposição em criptomoedas, segundo informou o jornal Valor.
Embora a parceria ainda não tenha sido divulgada oficialmente, o MB já confirmou que vem conversando com a gestora, que atualmente administra cerca de R$ 8 bilhões em ativos. Contudo a exchange não forneceu detalhes sobre os produtos que poderiam ser originados da parceria.
No entanto, segundo o Valor, pelo acordo, a Giant Steps levaria para a nova gestora os fundos quantitativos de criptoativos que criou recentemente e teria uma participação minoritária no novo negócio.
Caso seja confirmado o acordo entre as empresas, o MB seria a única empresa do Brasil a atuar como exchange e também no mercado de fundos de investimentos regulados como valores mobiliários.
Recentemente o CEO do Mercado Bitcoin, Reinaldo Rabelo, anunciou que a empresa recebeu aprovação do Banco Central de Portugal, para iniciar operações no país com a CriptoLoja, exchange comprada pela empresa brasileira.
"Sim, temos Mercado Bitcoin na Europa, junto a um incrível time de fundadores e empreendedores locais. E sim, somos regulados por um importante Banco Central europeu", declarou.
Rabelo também declarou que a companhia deve fazer o mesmo movimento na América Latina e comprar novas empresas para iniciar atuação no México, Argentina, Peru, Chile e Colômbia ainda este ano.
”Queremos entrar por meio de aquisição, não queremos começar do zero. Assim a gente começa cumprindo a regulação de cada país. Por isso, as aquisições acabam sendo um caminho mais óbvio”, disse.
Gigante asiático no Brasil
Enquanto o MB expande operações e mira o mercado exterior, segundo informações do jornal Estado de São Paulo, a OSL, uma grande corretora voltada ao mercado institucional de criptomoedas, anunciou que espera a aprovação da "Lei Bitcoin", no Brasil, para iniciar operações no país.
Atualmente a OSL fornece liquidez para os 9 ETFs de criptoativos listados na B3 e, segundo informações da publicação, seria responsável por mais da metade do fluxo institucional de criptomoedas no Brasil.
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