Aproximadamente dois meses após assumir o controle do Twitter, o bilionário Elon Musk, que possivelmente impactou indiretamente a alta de 469% do token da “blockchain do Dogecoin” (DOGE), além da própria ascensão da memecoin, depois de supostamente promover o namoro entre a plataforma de mídia social e a integração de uma carteira digital, voltou a ser alvo de polêmicas. Dessa vez, os disparos contra o magnata ganharam o reforço do cofundador da rede Ethereum (ETH) Vitalik Buterin, que foi ao Twitter no final da última semana dizer que:

"Agir ‘de forma rápida e decisiva em resposta aos catalisadores’ quando a ação em questão é proibir coisas é o caminho para o autoritarismo." 

Vitalik respondia a uma publicação de um pseudônimo que justificava os banimentos recentes de contas do Twitter atribuídos a Elon Musk dizendo que o empresário agiu de forma rápida e decisiva em função de “entradas no sistema” que serviram de “catalisadores.”

No último domingo, o próprio Elon Musk decidiu publicar uma votação no Twitter questionando se ele deveria ou não deixar a função de Head da plataforma, enquete que, na tarde desta segunda-feira (19), contabilizava 250,5 mil votos (57,5%) favoráveis à saída de Musk contra 163,5 mil votos (42,5%) defendendo a permanência do empresário à frente do Twitter.

“Devo deixar o cargo de chefe do Twitter? Vou respeitar os resultados desta enquete”, escreveu.

Na última semana, Fran Finney, esposa do cientista da computação Hal Finney, destinatário da primeira transação na blockchain do Bitcoin (BTC) de Satoshi Nakamoto, reativou a conta do Twitter de seu falecido marido em meio a preocupações de que o CEO do Twitter pudesse limpar o conteúdo da plataforma de mídia social devido à inatividade. 

No rol da conturbada gestão de Elon Musk à frente do Twitter, também está uma ação coletiva impetrada por funcionários do Twitter depois que o empresário promoveu uma demissão em massa na empresa, conforme noticiou o Cointelegraph. 

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