Após desembolsarem a bagatela de cerca de US$ 39 milhões, cerca de R$ 202 milhões, em anúncios publicitários no Super Bowl de 2022, as exchanges de criptomoedas desapareceram das inserções  da 57ª edição da decisão do campeonato de futebol americano, disputada no último domingo (12), quando o Kansas City Chiefs derrotou o Philadelphia Eagles e se sagrou campeão do principal evento esportivo dos Estados Unidos, torneio realizado pelo NFL (Nationa Football League).

No concorrido espaço publicitário do Super Bowl 2023, onde uma inserção de 30 segundos na emissora responsável pela transmissão da partida, a Fox, girou em torno de US$ 7 milhões, aproximadamente R$ 36,2 milhões, os estimados 100 milhões de telespectadores, que assistiram as criptomoedas dividindo espaço com outros patrocinadores no ano passado, foram surpreendidos com uma presença ilustre nos intervalos comerciais desse ano: Jesus Cristo.

A presença do Messias no Super Bowl deste ano fez parte da campanha “He Gets Us (Ele nos entende, na tradução em português), uma iniciativa promovida pela família que controla a rede varejista Hobby Lobby, e outros doadores anônimos, que desembolsaram US$ 20 milhões por duas inserções durante a partida. 

"Achamos que Jesus é um grande negócio e queremos fazer disso um grande alarde. Que melhor maneira de fazer isso do que colocá-lo no maior momento cultural que temos o ano inteiro?”, justificou o porta-voz da campanha, Jason Vanderground.

A campanha começou em março de 2022 com objetivo inicial de arrecadar US$ 2 bilhões nos próximos anos para promover o cristianismo.

Em um momento antagônico, a exchange de criptomoedas FTX, que chegou a anunciar no Super Bowl no ano passado, acabou indo à falência em novembro. Na ocasião, a empresa de Sam Bankman-Fried (SBF) disputou espaço com a então concorrente Crypto.com, conforme noticiou o Cointelegraph.

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