CEO da Chiliz, criptomoeda parceira de times de futebol como PSG, Juventus, Roma, Atlético de Madri e outros gigantes europeus, Alexandre Dreyfus falou ao Cointelegraph sobre os planos da empresa para o Brasil: “Claro que o país do futebol está nos planos.”

A Chiliz é uma criptomoeda que pode ser utilizada nas plataformas blockchain desenvolvidas em parceria com os clubes, para gerar engajamento e negócios com os torcedores.

Após fechar parcerias com alguns dos maiores times do mundo, a empresa desembarca agora na América Latina, onde terá como primeiros parceiros dois clubes argentinos.

“Não posso dizer os nomes, mas são dois grandes clubes de Buenos Aires”, disse Dreyfus. Além de Boca Juniors e River Plate, a capital argentina e sua região metropolitana concentra grandes clubes como San Lorenzo, Vélez Sarsfield, Racing, Independiente, e alguns outros.

Com relação ao Brasil, Dreyfus diz que sofre com o excesso de scams e tentativas fracassadas de lançar projetos blockchain ligados ao futebol no país.

Atlético-MG, Fortaleza, Avaí, Athletico-PR e até o Corinthians anunciaram projetos de criptomoedas, mas nenhum “vingou” até o momento.

“Quando me sento para conversar com os clubes brasileiros, todos ficam com o pé atrás por causa desse histórico negativo. Mas agora temos um portfólio forte, com grandes clubes e projetos já muito bem-sucedidos. Isso deve abrir as portas,” disse o executivo, que adiantou as conversas em andamento no país:

“Já conversamos com Flamengo, Corinthians e alguns outros grandes clubes, e queremos muito entrar no mercado brasileiro. É algo que está nos nossos planos para o futuro próximo.”

Questionado se a parceria do Flamengo com o site de apostas com criptomoedas Sportsbet poderia ajudar a abrir caminho, Dreyfus falou:

“Não temos absolutamente nada a ver com apostas, mas acho que sim. Como não somos concorrentes, não há nenhum conflito de interesses, e ao mesmo tempo mostra que o clube está aberto a essas novas iniciativas.”