O ano de 2020 começou com o Bitcoin apresentando uma importante valorização, superando resistências  e saindo da faixa de negociação em US$ 7 mil para romper mais de US$ 9.400, uma valorização de quase 30%, uma das melhores performances históricas do principal criptoativo do mercado.

Porém fundos lastreados em criptoativos têm apresentado uma performance ainda melhor que o Bitcoin, impulsionado pela alta do BTC e também pela alta de outros criptoativos como Bitcoin Cash, EOS e Ethereum Classic, este último que após anuncio da Grayscale, chegou a valorizar mais de 150%.

Um destes casos é do índice brasileiro aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Hashdex Digital Assets Index (HDAI), que optou pela diversificação de seu portfólio em uma cesta de 13 criptomoedas, Bitcoin
Ethereum, XRP, Bitcoin Cash, Litecoin, EOS, Binance Coin, Ethereum Classic, Tron, Stellar, Tezos, Chainlink e Neo.

No total o fundo apresentou valorização de 30,33% enquanto o Bitcoin chegou a pouco mais de 28%. No entanto, ao contrário do BTC, os investidores do índice, 'dividem' a performance com a corretora que negocia os fundos lastreados no índice (como o Hashdex Digital Assets Discovery; Hashdex Digital Assets Explorer e o Hashdex Digital Assets Voyager - somente este último 100% cripto) e também pagam uma taxa de manutenção.

"Outras criptos que fazem parte do índice acabaram rendendo mais que o Bitcoin, esse foi o motivo da valorização, importante salientar que o HDAI é um índice e há diversos fundos da Hashdex que replicam ele em diferente proporção. Consulte os materiais de divulgação dos fundos para mais informações sobre sua estrutura, riscos e condições de investimento", destacou a empresa.

Regulados pela CVM, os fundos podem ser comprados na XP investimentos, BTG Pactual, Guide Investimentos, Órama, Uniletra investimentos, XModalmais e Genial investimentos. No Brasil também há o BLP Criptoativos FIM, igualmente regulado pela CVM e que é baseado no Genesis Block Fund, da BLP Asset.

Sobre o Bitcoin, hoje, 30 de janeiro, o BTC passou de R$ 9,500 mil (R$ 40 mil no Brasil), com valorização acima de 2%. No entanto, segundo o analista do Cointelegraph, Rakesh Upadhyay destaca que há um forte resistência em US$ 9,600, contudo se o Bitcoin superar esta marca pode facilmente subir acima de US$ 10 mil.

"Os bulls podem enfrentar uma resistência menor em US$ 9.600, acima da qual, o rali pode se estender para US$ 10.360,89. Acima desse nível, o próximo nível a ser observado é a linha de tendência de baixa a longo prazo, que fica perto de US$ 11.700. Contrariamente à nossa suposição, se os touros não sustentarem o preço acima da SMA de 200 dias, o par BTC / USD poderá recuar para a EMA de 20 dias, que provavelmente atuará como forte apoio. Uma quebra abaixo de US$ 7.856,76 será um enorme negativo. Portanto, as paradas nas posições longas podem ser mantidas em US$ 7.600.", destaca.

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