A Hashdex anunciou nesta terça-feira (2) a mudança de nome de três fundos do portfólio da gestora aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM.
Assim, segundo informou a empresa, as alterações, realizadas após assembleia com os cotistas, foram promovidas porque os produtos da casa passam a seguir agora o Nasdaq Crypto Index (NCI), índice co-desenvolvido pela Nasdaq e pela casa de investimentos, no ar desde o início de fevereiro.
A mudança, oficializada na última segunda-feira, contempla somente a família de três fundos passivos da Hashdex, que têm como objetivo entregar aos investidores exposição à cesta de ativos do NCI em diferentes níveis (20%, 40% e 100%), de acordo com os limites definidos pela regulação.
Com a alteração, o Hashdex Criptoativos Discovery FIC FIM, que tem 20% de exposição a criptoativos, passa a se chamar Hashdex 20 Nasdaq Crypto Index FIC FIM; o Hashdex Criptoativos Explorer FIC FIM, que tem 40% do patrimônio alocado em , agora é classificado como Hashdex 40 Nasdaq Crypto Index FIC FIM; e o Voyager, com 100% de exposição a cripto, muda para Hashdex 100 Nasdaq Crypto Index FIC FIM IE.
Nos produtos da família NCI, além da exposição aos preços dos criptoativos em dólares, a parcela alocada nos mesmos possui exposição à variação cambial. Nos fundos que investem 20% e 40% nos ativos que compõem a cesta do NCI, a parte não alocada em criptoativos é aplicada no Brasil, em produtos líquidos e de baixo risco, atrelados ao CDI.
“A alteração foi feita para adequar os fundos a esse novo momento da Hashdex e também do mercado de cripto, que, com o lançamento do primeiro ETF do setor – atrelado ao índice que colocamos no ar em conjunto com a Nasdaq –, tem entregado para o investidor produtos cada vez mais regulados, com alta rentabilidade e segurança”, explica Roberta Antunes, Chief of Growth da Hashdex.
Outros fundos com exposição em criptoativos
Atualmente além dos fundos da Hashdex há no Brasil 15 fundos aprovados pela CVM e que oferecem exposição em criptoativos, entre eles, opções da BLP, QR e Vitreo.
Segundo dados do portal Mais Retorno, o campeão de rentabilidade em fevereiro, entre os fundos com exposição em criptomoedas, foi o QR BTC MAX Fim, que oferece 100% de exposição em Bitcoin e teve 39,04% de rentabilidade.
Já o QR Blockchain Assets Fim, também da QR, e que oferece exposição em uma cesta de criptomoedas teve rentabilidade acima de 20% ficando entre os mais rentáveis no mês.
Confira os dados de todos os fundos com exposição em criptoativos negociados no Brasil:
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