Hacker vende dezenas de milhares de dados dos usuários das carteiras frias Ledger, Tezor e Keepkey

O hacker que invadiu o fórum Ethereum.org está vendendo o banco de dados das três carteiras mais populares de criptomoedas - Ledger, Trezor e KeepKey.

Os três bancos de dados contêm o nome, endereço, número de telefone e email de mais de 80.000 usuários combinados, no entanto, eles não contêm senhas para as contas.

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O hacker também listou recentemente o banco de dados SQL da plataforma de investimento online, BnkToTheFuture.

Bancos de dados Ledger e Trezor supostamente comprometidos

Em 24 de maio, o site de monitoramento de crimes cibernéticos, Under the Breach, localizou as novas listagens dos hackers para os bancos de dados dos principais fornecedores de carteiras de hardware.

O hacker alega possuir informações de conta correspondentes a quase 41.500 usuários da Ledger, mais de 27.100 usuários da Trezor e 14.000 clientes da KeepKey.

Os registros de bate-papo postados no Twitter indicam que os dados foram roubados através da exploração de uma vulnerabilidade à popular plataforma de site de comércio eletrônico Shopify.

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Hacker adiciona ao 'bazar' informações da conta de criptomoedas

O hacker agora está anunciando os bancos de dados de 18 exchanges e fóruns de moedas digitais, além das listas de e-mail de duas plataformas de criptomoeda.

Os bancos de dados incluem o SQL completo para a exchange coreana Korbit, abrangendo 4.500 usuários, três bancos de dados da plataforma de negociação mexicana Bitso e as informações completas da conta, incluindo senhas das plataformas blockchain Blockcypher, Nimirum e Plutus.

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O hacker especifica que ele está interessado apenas em lances premium, afirmando: "Não me ofereça poucos dólares, apenas muito dinheiro é permitido".

Plataformas KYC são um tesouro para hackers

Na semana passada, o BlockFi relatou uma violação de dados resultante de um ataque de troca de SIM (Chip). Os nomes completos dos clientes, endereço de email, data de nascimento e endereços físicos vazaram. Os fundos do cliente não foram impactados.

No final de abril, a Etana, uma empresa de custódia que presta serviços à Kraken, também sofreu uma violação de dados que não viu nenhum fundo do cliente perdido.