Grandes escritórios de advocacia têm sido vítimas de hackers, que invadem sistemas e bloqueiam o acesso, pedindo Bitcoins de recompensa. A matéria é do portal Sempre Update.
Como noticiou o Cointelegraph Brasil, o escritório Grubman, Shire, Meiselas & Sacks, nos Estados Unidos, teve 756 GB em dados de clientes como Madonna, Elton John, Drake, Facebook, Sony e HBO roubados por hackers, que pediram nada menos que US$ 21 milhões em BTC como resgate.
O FBI teria investigado o caso e descoberto que o ataque aconteceu com técnicas de ransomware, provavelmente com anexos falsos de e-mails. O malware bloqueia os sistemas ligados ao computador, criptografa as pastas e impede o acesso, pedindo o resgate.
No Brasil, segundo Guilherme Gueiros, advogado criminalista e sócio do Urbano Vitalino Advogados, escritórios tradicionais também estão sendo vítimas de agentes maliciosos, com uso da invasão para fins de extorsão, ele destaca.
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A Polícia Federal monitora os crimes através do Grupo de Repressão a Crimes Cibernéticos, com 15 delegacias especializadas pelo Brasil.
O advogado diz que com a pandemia e o uso intensivo de computadores, os escritórios ficam mais vulnerávels a prejuízos. Ele recomenda a adoção de investimentos em tecnologias de segurança da informação e a realização de backups periódicos como segurança.
Em maio, a Interpol também lançou a campanha #hashyourcyberhands, em parceria com a Kapersky, que visa proteger e prevenir novos ataques do tipo.
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