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Leandro França de MelloLeandro França de Mello

Crescimento dos protocolos DeFi já supera bancos médios do Brasil

Em post publicado em rede social, gestor da BLP Asset destaca crescimento do setor.

Crescimento dos protocolos DeFi já supera bancos médios do Brasil
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As mudanças do sistema financeiro e a adoção de tecnologias inovadoras tem levado os bancos no Brasil a enfrentarem por os mais variados desafios, em especial diante do crescimento das fintechs e de pagamentos digitais.

O setor bancário no Brasil, muitas vezes criticado por ser avesso a riscos, hoje tem de enfrentar a concorrência de bancos digitais e fintechs, que devem se beneficiar do open banking em breve.

Em um recente post no LinkedIn, Alexandre Vasarhelyi, gestor da BLP Asset, destacou o crescimento exponencial dos protocolos DeFi e no tamanho da riqueza acumulada nessas plataformas financeiras descentralizadas.

De acordo com dados divulgados pela DeFiPulse, os protocolos descentralizados, já acumulam o montante de US$ 1 bilhão em média em seus protocolos.

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Imagem: DeFiPulse

A BLP Asset já possui no portfólio de alguns de seus fundos tokens nativos de algumas plataformas DeFi, tais como: Maker (MKR), Chainlink (LINK) e Keep (KEEP).

Ainda não estão investindo no COMP da Compound por considerá-lo pouco estável, de acordo com carta mensal divulgada pela BLP Asset.

Protocolos DeFi já são maiores que bancos médios brasileiros

A Compound é a plataforma DeFi mais utilizada no mercado de criptoativos, tendo recentemente lançado seu token nativo e de governança, o COMP. O valor empenhado na plataforma de finanças descentralizadas Compound aumentou após a introdução do seu token de governança.

O token é baseado na blockchain Ethereum e é distribuído aos usuários que interagem com o protocolo - por meio de empréstimos ou financiamentos.

Isso fez com que alguns usuários emprestassem e proveram liquidez ao sistema o máximo possível para obter tokens COMP, que atualmente são negociados acima de US$ 230.

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Os protocolos já acumulam milhões de dólares empenhados em empréstimos nas plataformas, fazendo com que o valor de mercado das plataformas supere  o valor sob custódia em bancos digitais brasileiros de médio porte como Nubank, Banco Inter, entre outros.

Segundo dados da ANBIMA de maio de 2020, o banco com mais ativos sob sua gestão no mercado doméstido do Brasil é o Banco do Brasil, com R$ 991 bilhões, seguido por Itaú (R$ 761 bi) e Bradesco (R$ 748 bi). Entre os médios, poucos passam da faixa de R$ 1 bilhão.

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