As mudanças do sistema financeiro e a adoção de tecnologias inovadoras tem levado os bancos no Brasil a enfrentarem por os mais variados desafios, em especial diante do crescimento das fintechs e de pagamentos digitais.
O setor bancário no Brasil, muitas vezes criticado por ser avesso a riscos, hoje tem de enfrentar a concorrência de bancos digitais e fintechs, que devem se beneficiar do open banking em breve.
Em um recente post no LinkedIn, Alexandre Vasarhelyi, gestor da BLP Asset, destacou o crescimento exponencial dos protocolos DeFi e no tamanho da riqueza acumulada nessas plataformas financeiras descentralizadas.
De acordo com dados divulgados pela DeFiPulse, os protocolos descentralizados, já acumulam o montante de US$ 1 bilhão em média em seus protocolos.
Imagem: DeFiPulse
A BLP Asset já possui no portfólio de alguns de seus fundos tokens nativos de algumas plataformas DeFi, tais como: Maker (MKR), Chainlink (LINK) e Keep (KEEP).
Ainda não estão investindo no COMP da Compound por considerá-lo pouco estável, de acordo com carta mensal divulgada pela BLP Asset.
Protocolos DeFi já são maiores que bancos médios brasileiros
A Compound é a plataforma DeFi mais utilizada no mercado de criptoativos, tendo recentemente lançado seu token nativo e de governança, o COMP. O valor empenhado na plataforma de finanças descentralizadas Compound aumentou após a introdução do seu token de governança.
O token é baseado na blockchain Ethereum e é distribuído aos usuários que interagem com o protocolo - por meio de empréstimos ou financiamentos.
Isso fez com que alguns usuários emprestassem e proveram liquidez ao sistema o máximo possível para obter tokens COMP, que atualmente são negociados acima de US$ 230.
Os protocolos já acumulam milhões de dólares empenhados em empréstimos nas plataformas, fazendo com que o valor de mercado das plataformas supere o valor sob custódia em bancos digitais brasileiros de médio porte como Nubank, Banco Inter, entre outros.
Segundo dados da ANBIMA de maio de 2020, o banco com mais ativos sob sua gestão no mercado doméstido do Brasil é o Banco do Brasil, com R$ 991 bilhões, seguido por Itaú (R$ 761 bi) e Bradesco (R$ 748 bi). Entre os médios, poucos passam da faixa de R$ 1 bilhão.
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