A forte onda de frio que vem impactando o Brasil aliado a uma forte geada que atingiu vigorosamente o cinturão do café brasileiro elevou o preço do grão no mercado internacional e, com isso, também impactou no valor da criptomoeda nacional lastreada no café a Coffee Coin®.
Devido as baixas temperaturas, os preços do café avançaram mais de 22% em resposta às geadas, e a cotação se aproxima de máximas de quatro anos e meio.
Segundo o analista de mercado Héberson Sastre, a alta de preços pode continuar impactando diretamente no valor do Token Coffee Coin®, que já obtém uma alta de mais de 19% em meio às noticias do mercado tradicional.
Maior produtor de café do mundo, o Brasil tem um clima extremamente propício à produção do grão, se destacando também como um dos maiores exportadores da commodity no mercado internacional.
A recente geada, porém, atingiu em cheio a região do cinturão de café, no sul do país, e trouxe um impacto negativo à produção. Produtores já começam a avaliar os prejuízos causados, que certamente impactarão na safra de 2022.
Como uma commodity de mercado, a influência direta na oferta x demanda já resulta em um aumento de preços no valor do café, o que para os detentores do Token Coffee Coin® pode significar uma tendência de alta nas próximas semanas.
A Coffee Coin® é uma criptomoeda nacional lançada pela Cooperativa brasileira Minasul, junto com a Microsoft, e na qual cada criptomoeda representa um quilo de café verde cujo valor monetário é ajustado diariamente pela Bolsa de Nova York, obedecendo a padronização dos tipos de café.
Atualmente o token lastreado em Café pode ser adquirida diretamente através da plataforma Stonoex.com, especializada em tokenização de ativos.
Coffee Coin
“Esta ideia nasceu para facilitar as compras dos nossos associados. Por enquanto, todos os pagamentos são feitos à vista e limitado aos nossos cooperados em nossas lojas, mas nosso objetivo para 2021 é o de transformar o Coffee Coin em uma criptomoeda, o que permitirá o pagamento utilizando-se de operações de crédito.
Os produtores têm gastos diversos antes da colheita, assim eles poderão comprar defensivos, ferramentas, implementos agrícolas, dentre outras coisas ao longo do ano para viabilizar sua produção e terão a oportunidade de lastrear a sua aquisição no preço do café daquele dia e fazer o pagamento apenas após a colheita”, explica Luís Henrique Albinati, diretor de novos negócios da Minasul.
Por meio da criptomoeda o café dos cooperados é convertido em um padrão monetizado que possibilita a troca de café estocado por mercadorias diversas nas lojas da Minasul, podendo ser adquiridos produtos de diversos valores, desde um chapéu até um trator.
A proposta inicial de criptomoeda nasceu a cerca de dois anos, no Fórum Mundial dos Produtores de Cafés em 2019.
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