O mercado brasileiro de jogos deverá se despedir de 2022 movimentando US$ 2,7 bilhões e se consagrar como um dos países da América Latina de maior crescimento desse setor. Foi o que revelou um relatório divulgado recentemente pela empresa de análise e inteligência de mercado de games Newzoo. De acordo com a empresa, o quinto maior mercado mundial em número de jogadores, 101 milhões, também deverá se tornar o décimo em receita.
O relatório confirmou que os brasileiros são entusiastas dos games, já que 80% da população se envolve de alguma forma com esta indústria, ainda que seja pela visualização ou comportamento nas mídias sociais. Desse percentual, 77% são jogadores ativos, 54% acompanham conteúdos de jogos e 33% se dividem em outras formas de envolvimentos, como, por exemplo, visitas a comunidades de jogos online, debates sobre games com os familiares e amigos, além de podcasts e participação em eventos de games.
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A parcela de jogadores masculinos e femininos é praticamente a mesma, já que as mulheres representam 49% enquanto os homens respondem por 51% do número de jogadores do país. Em relação á faixa etária, 43% têm entre 21 e 35 anos, 28% possuem entre 10 e 20 anos, 23% têm idade entre 36 e 50 anos e 6% possuem entre 51 e 65 anos.
Em relação aos dispositivos, o monitoramento dos últimos seis meses apontou que 60% dos jogadores usaram dispositivos móveis, 31% utilizaram consoles e 30% usaram o PC. Porém, os jogadores de console e PC permaneceram mais tempo jogando em relação aos jogadores de dispositivos móveis, 5 horas e 12 minutos em média contra 4 horas e 31 minutos, respectivamente.
Globalmente, a indústria de games deverá fechar 2022 movimentando US$ 184,4 bilhões e chegar a US$ 211,2 bilhões em 2025, segundo a Newzoo, que no início do ano apontou para a necessidade de investimentos em jogos play-to-earn (P2E).
Os dados da Newzoo possuem certa similaridade com um levatamento recente feito pela startup bayz apontando que 66% dos gamers brasileiros conhecem NFTs, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.
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