O FBI recebeu uma denuncia sobre as atividades da Atlas Quantum. Segundo o denunciante, em documento obtido com exclusividade pelo Cointelegraph, a empresa, que opera internacionalmente, seria uma pirâmide financeira e que teria lesado diversos investidores no Brasil.

Na denuncia o usuário alega que a Atlas afirma ter clientes em mais de 50 países e mais de US$ 100 milhões sob custódia e pede a ajuda do FBI para investigar a organização, suposta de cometer crimes internacionais a partir das ilhas virgens britânicas.

O FBI não se pronunciou sobre o caso, mas, segundo especialistas ouvidos pelo Cointelegraph, há a possibilidade de investigação caso sejam identificados residentes americanos sendo lesados pela Atlas ou suspeita de lavagem de dinheiro.

Na denúncia consta o telefone e os possíveis imóveis do CEO da Atlas Quantum, na Bela Vista, Canindé e no bairro da Vista Verde, além do endereço da empresa na Alameda Santos.

A crise no saques da Atlas Quantum tem levado diversos investidores da empresa a procurar medidas judiciais para tentar reaver seu investimento, incluindo ações judiciais contra a Atlas.

Por sua vez, a Atlas, mesmo acionada judicialmente, não tem cumprindo com as solicitações dos usuários, além de se recusar a receber ordens judiciais, quando notificada, não cumpre com as determinações de tutela de urgência.

Os atrasos começaram quando a empresa teve uma oferta de investimento coletivo impedida pela Comissão de Valores Mobiliários do Brasil (CVM)

Como noticiou o Cointelegraph, o CEO da Atlas Quantum, Rodrigo Marques, teve seus dados supostamente vazados nas redes sociais. A postagem revela informações pessoais, familiares, vizinhos e telefones supostamente pertencentes ao CEO da Atlas, inclusive empresas registradas em nome de Marques.