Facebook começou a divulgar uma vaga de trabalho para diretor de ciência de dados para sua carteira Calibra, como mostra um post com vagas abertas recente.

De acordo com a vaga divulgada pela gigante de tecnologia, a empresa está procurando um "líder de análise experiente" que possa usar os dados para gerar insights, moldar o gerenciamento futuro da carteira e medir o sucesso dos produtos.

Outra responsabilidade requerida na vaga é compreender como os usuários interagem com o produto e identificar oportunidades relacionadas a ele. A experiência como líder também as qualificações mínimas, juntamente com pelo menos oito anos de experiência de análise quantitativa.

Na descrição do candidato ideal, o Facebook disse que procurava alguém "dedicado, focados em resultados e proativo” - além de ser apaixonado por entregar “serviços financeiros para os necessitados ao redor do mundo”.

A vaga também demonstra algumas das aspirações para a Calibra, escrevendo:

“A carteira será o veículo de entrega para muitos serviços financeiros, a começar por pagamentos pessoais, mas expandindo-se para o comércio online e offline e eventualmente em empréstimos e gestão financeira pessoal.”

O Facebook lançou seu aguardado white paper para sua criptomoeda Libra, junto com a carteira Calibra, na último semana.

Apesar de suas ambições de chegar àqueles que não tem acesso bancário, um porta-voz da Calibra admitiu em 19 de junho que a carteira digital não estará disponível em países que baniram criptomoedas - afetando o acesso de nações como a Índia, um dos maiores mercados do Facebook.

Em 21 de junho, foi noticiado que uma força-tarefa do G7 está sendo estabelecida para determinar como bancos centrais poderiam regular criptomoedas como o Libra.

O projeto do Facebook também vem sofrendo com a resistência dos players no mundo cripto, com o cofundador da Ethereum, Joseph Lubin, dizendo que ele era como um "lobo centralizado em pele de cordeiro descentralizada".