O braço latinoamericano da exchange BITpoint anunciou uma parceria com a empresa de inteligência em blockchain Chainalysis para aprimorar sua infraestrutura de compliance na América Latina. O anúncio foi feito em nota da Chainalysis enviada ao Cointelegraph Brasil.

Segundo o texto, a BITpoint vai usar o sistema KYT (Know Your Transaction - Conheça Suas Transações) da Chainalysis para monitorar as transações em tempo real e o Chainalysis Reactor para investigações em casos de atividades suspeitas.

Com isso, completa a nota, a parceria vai permitir à BITpoint monitorar e investigar as movimentações das maiores criptomoedas do mercado. Os sistemas de compliance e segurança de transações da Chainalysis já são usados como padrão de segurança da BITpoint na Ásia, chegando agora aos países do bloco latinoamericano.

Julian Geovo, diretor de compliance da BITpoint Latam, diz no texto:

"Estamos orgulhosos dessa parceria com a Chainalysis, que deve trazer um novo padrão de compliance para a América Latina, uma região que ainda precisa 'formalizar' as atividades com criptomoedas. Os governos deveriam acompanhar nosso trabalho em conjunto para estabelecer novos cenários regulatórios para o mercado, algo muito necessário."

O Diretor de Vendas da Chainalysis, Jason Bonds, também comemorou a inciiativa:

"Estamos animados com a parceria com a BITpoint na América Latina, que é uma região em que as criptomoedas têm um papel importante como reserva de valor e como meio de remessas. Com as soluções da Chainalysis, a exchange agora terá os mesmos padrões de conformidade regulatória e segurança para seus usuários".

O sistema KYT da Chainalysis permite monitorar grandes volumes na atividade de criptomoedas e identificar transações de alto risco em tempo real. Os alertas sobre atividades de alto risco permitem às equipes de compliance identificar riscos com rapidez, assim como cumprir as regras regulatórias das mais variadas jurisdições, reportando atividades suspeitas.

Já o Chainalysis Reactor permite às empresas cripto a investigação de transações suspeitas, dando detalhes sobre possíveis atividades criminosas como fraudes, extorsões e lavagem de dinheiro usando a tecnologia blockchain.

A exchange japonesa BITpoint é a exchange com maior número de escritórios na América Latina, com bases no México, República Dominicana, Panamá, Guatemala, Equador, Peru e Argentina, oferecendo nove criptoativos para negociação contra moedas nacionais e em dólar.

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