A provedora mundial de serviços de câmbio, Travelex, revelou que retomou seus serviços após um ataque hacker que atingiu a empresa no início do ano, criptografou todo seu sistema e pedia um resgate de US$ 6 milhões que deveriam ser pagos em Bitcoin.

A empresa foi vítima do ransomware Sodikinobi que é considera uma ameça bastante sofisticada e obrigou a empresa a abandonar totalmente o sistema chegando a realizar operações no 'papel e caneta' para garantir o serviço a seus clientes. O Sodkinobi, criptografou os dados da empresa tornando-os inacessíveis para qualquer funcionário.

O grupo REvil, assumiu a autoria do ataque e alegou ter obtido cerca de 5 GB em dados sensíveis, incluindo datas de nascimento, identificação individual e números de cartões de crédito dos clientes da Travelex e ameaçavam vender o pacote de informação caso o resgate não fosse pago. Quando o ataque ocorreu a empresa informou que o serviços no Brasil não foram afetados.

Agora, mais de 10 dias depois do ataque, a Travelex informou que retomou os serviços mas ainda não em sua totalidade. A empresa não informou se chegou a entrar em contato com os hackers e se pagou parte ou algum valor pela retomada dos serviços.

"Continuamos a fazer bom progresso na recuperação e já completamos uma quantidade considerável (de sistemas). Estamos agora no momento em que somos capazes de começar a restaurar funcionalidades para nossos parceiros e clientes", disse.

A companhia afirmou que restaurou alguns de seus sistemas internos e de processamento de ordens e que está fornecendo reembolso aos clientes "quando apropriado".

Como noticiou o Cointelegraph, recentemente o técnico do Málaga, Victor Sánchez, time da segunda divisão do futebol da Espanha, teve um vídeo íntimo vazado na internet depois de não ter pagado uma suposta recompensa em Bitcoin pedida pelos hackers que tiveram acesso ao vídeo, em mais um caso de extorsão sexual.

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