Os aportes de investidores do Brasil em fundos de criptomoedas totalizaram US$ 2,8 milhões, R$ 15,5 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira (13), período em que as entradas líquidas globais totalizaram US$ 436 milhões, em reversão à semana anterior segundo a CoinShares.
Reprodução/CoinShares
De acordo com os dados reportados pela gestora, Estados Unidos, Suíça, e Alemanha registraram os principais volumes de entradas líquidas, respectivamente de US$ 416 milhões, US$ 27,1 milhões e US$ 10,6 milhões. Em direção contrária, Canadá e Suécia sacaram respectivos líquidos US$ 17,9 milhões e US$ 4,6 milhões.
Na avaliação da CoinShares, a reversão dos produtos de investimento cripto pode ter sido motivada pelas expectativas dos investidores para um possível corte na taxa de juros básica de até 0,50% na próxima quarta-feira (18) pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA. Por outro lado, o volume semanal de negociações, US$ bilhões, ficou abaixo da média desse anos, US$ 14,2 bilhões.
O relatório da CoinShares apontou que o volume de entradas líquidas foi capitaneado pelo Bitcoin (BTC), em US$ 436 milhões, seguido por cestas multiativos e a Solana (SOL), respectivamente em US$ 22,8 milhões e US$ 3,8 milhões. Em direção contrária, Ethereum (ETH) e Short Bitcoin representaram as principais saídas líquidas, em respectivos US$ 19 milhões e US$ 8,5 milhões.
Por gestoras/produtos, o principal volume de retiradas líquidas foi da gestora Grayscale, de US$ 69 milhões. Em direção contrária, os maiores aportes líquidos foram do Fidelity Investments, ARK 21 Shares, Bitwise ETFs e ProShares ETFs, respectivamente em US$ 67 milhões, US$ 83 milhões e US$ 58 milhões, enquanto outros produtos/gestoras somaram US$ 86 milhões em entradas líquidas.
O monitoramento mostrou avanço no acumulado total de Ativos sob Gestão (AuM, na sigla em inglês). Nesse caso, o Brasil permaneceu na sexta colocação global com US$ 862 milhões enquanto as primeiras colocações se mantiveram com EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia, com respectivos acumulados de US$ 62,54 bilhões, US$ 4,42 bilhões, US$ 4,03 bilhões, US$ 3,45 bilhões e US$ 2,64 bilhões.
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Na semana anterior, os investidores nacionais desafiaram o risco e aportaram R$ 21,8 milhões em fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.