Os investimentos do Brasil em fundos baseados em criptomoedas totalizaram US$ 3,9 milhões, R$ 21,8 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira (6), quando esse segmento registrou US$ 726 milhões em saídas líquidas globais, segundo a CoinShares.
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Fonte: Reprodução/CoinShares
De acordo com o relatório da gestora, Alemanha, Suíça e Austrália também demonstraram otimismo e aportaram respectivas entradas líquidas de US$ 16,3 milhões, US$ 3,2 milhões e US$ 900 mil. Em direção oposta, Estados Unidos, Canadá e Suécia sacaram líquidos US$ 721 milhões, US$ 27,9 milhões e US$ 1,4 milhão, respectivamente.
Na avaliação da CoinShares, os saques se relacionaram ao avanço da aversão ao risco por causa da divulgação de dados mais fortes que os aguardados pelo mercado em relação a uma possível recessão nos EUA. Porém, reforçou a gestora, os saques em produtos de investimento de criptomoedas diminuíram no final da semana pela expectativa de que esses dados possam servir de catalisador para um corte mais agressivo, em 0,50%, nas taxas de juros do Federal Reserve (Fed), no próximo dia 18.
O Bitcoin (BTC) capitaneou o movimento retrátil com US$ 643 milhões em saídas líquidas, seguido por Ethereum (ETH) e Cardano (ADA), com respectivos saques de US$ 98,1 milhões e US$ 800 mil. Em direção contrária, Solana (SOL), Short Bitcoin, cestas multiativos e XRP representaram as principais entradas líquidas com respectivos fluxos líquidos positivos de US$ 6,2 milhões, US$ 3,9 milhões, US$ 3,4 milhões e US$ 1 milhão.
No levantamento por gestoras/produtos, as maiores saídas líquidas foram o Fidelity ETFs, os produtos da gestora Grayscale, o Bitwise ETFs e o ARK 21 Shares, respectivamente em US$ 405 milhões, US$ 260 milhões, US$ 60 milhões e US$ 41 milhões. Em direção oposta, o iShares ETFs da gestora BlackRock não passou de US$ 5 milhões em entradas líquidas enquanto outros fundos globais atraíram US$ 33 milhões.
O total de Ativos sob Gestão (AuM, na sigla em inglês) recuou mais uma vez, a um volume de US$ 74,5 bilhões. Movimento também seguido pelo Brasil, cujos aportes acumulados de US$ 787 milhões conferiam a sexta colocação global ao país. Nesse caso, Nesse caso, EUA, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia responderam respectivamente por US$ 55,73 bilhões, US$ 4,20 bilhões, US$ 3,70 bilhões, US$ 3,28 bilhões e US$ 2,45 bilhões.
Fonte: Reprodução/CoinShares
Na semana anterior, os investimentos nacionais em produtos de investimento baseados em criptomoedas representaram quase R$ 16 milhões em entradas líquidas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.