Os aportes do Brasil sobre fundos de criptomoedas alcançaram US$ 1,3 milhão, cerca de R$ 7 milhões, no acumulado semanal da última sexta-feira (12), quando o volume global estampou a quinta melhor semana histórica em um volume de entradas líquidas globais de US$ 1,44 bilhão, segundo dados da CoinShares.
Fonte: Reprodução/CoinShares
No período, a gestora reportou US$ 8,9 bilhões em volume de negociações e um novo recorde no acumulado de 2024, US$ 17,8 bilhões, volume quase 80% superior ao de 2021, quando o segmento registrou US$ 10,6 bilhões em entradas líquidas.
Pelo monitoramento, os EUA responderam por 88% dos aportes com US$ 1,27 bilhão em fluxo de entradas líquidas. Bem atrás apareceram Suíça, Hong Kong, Canadá, Alemanha e Austrália com respectivas entradas de US$ us$ 57,5 milhões, US$ 54,6 milhões, US$ 24,2 milhões, US$ 11,7 milhões e US$ 5,8 milhões.
Na avaliação da CoinShares, a pressão de venda de Bitcoin pelo governo alemão nos últimos dias e o sinal de fraqueza da inflação pelo índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA podem ter motivado o aumento de posições dos investidores sobre os produtos de investimento baseados em criptomoedas.
Nesse caso, o Bitcoin (BTC) respondeu por US$ 1,34 bilhão da pressão compradora líquida de fundos cripto, seguido por Ethereum (ETH), cestas multiativos, Solana (SOL) e Litecoin (LTC), com respectivos saldos de depósitos de US$ 72,1 milhões, US$ 17,2 milhões, US$ 4,4 milhões e US$ 1,2 milhão. Em direção oposta, fundos baseados em Short Bitcoin registraram saques líquidos de US$ 8,6 milhões.
Com exceção dos US$ 34 milhões em saques líquidos da Grayscale, as principais gestoras ou produtos do segmento se mantiveram no azul. Nesse caso, iShares ETFs da BlackRock respondeu por US$ 523 milhões em entradas líquidas semanais, seguido por Fidelity ETFs, ARK 21 Shares, Bitwise ETFs e 21Shares AG com respectivos aportes de US$ 358 milhões US$ 75 milhões, US$ 47 milhões e US$ 46 milhões. Na mesma direção, outros fundos globais totalizaram saldo de US$ 415 milhões.
O acumulado de ativos sob gestão (AuM, na sigla em inglês) voltou a avançar ao atingir um volume global de US$ 84,71 bilhões. Por esse monitoramento, o Brasil se manteve na sexta colocação com aportes de US$ 851 milhões enquanto os EUA se mantiveram na dianteira com US$ 66,45 bilhões. Na sequência, Suíça, Canadá, Alemanha e Suécia responderam por respectivos AuM de US$ 4,44 bilhões, US$ 4,19 bilhões, US$ 3,64 bilhões e US$ 2,92 bilhões.
Fonte: Reprodução/CoinShares
Na semana anterior, os investidores nacionais espantaram o fantasma da Mt. Gox e aportaram US$ 61 milhões em fundos de criptomoedas, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.