O mercado de criptomoedas se encontrava avançado a US$ 3,36 trilhões (+1,1%) na manhã desta quarta-feira (14), quando o Bitcoin (BTC) orbitava US$ 103,9 mil (+0,4%) com dominância de mercado a 61,4%, sentimento de ganância dos investidores (74%) e a maioria das principais altcoins avançadas, em até 92%.
A entrada de capital líquido no mercado cripto nas últimas horas podia ser considerada moderada quando comparada ao rali de ações de big techs. Caso do NVDA, ticker da fabricante de chips de inteligência artificial (IA) Nvidia, precificado no pregão do dia anterior a US$ 129,93 (+5,63%). O aumento do apetite ao risco se refletiu em alta no S&P 500 e Nasdaq, encerrados em respectivos 5.886,55 (+0,72%) e 19.010,08 pontos (+1,61%).
A ascensão dos índices historicamente correlacionados ao desempenho do Bitcoin também foi enxergado como uma resposta positiva de capitalistas de risco à queda da inflação anual nos Estados Unidos. Segundo dados divulgados pelo Departamento do Trabalho daquele país, o acumulado de 12 meses até abriu fechou em 2,3%, menor patamar em quatro anos, bem próximo da meta de 2% do Federal Reserve (Fed).
Apesar do potencial para levar o BTC a US$ 110 mil no curto prazo, o capital institucional dava sinais de cautela em relação às posições voltadas para o mercado de criptomoedas. A lateralização não acompanhava o Volatility Index (VIX), calculado pela Bolsa de Valores de Chicago (CBOE) a partir do desempenho das empresas de capital aberto que compõem o S&P 500, conhecido como índice do medo, que se encontrava a 18,42 pontos (+0,16%) com queda acumulada de 25,77% em cinco dias.
Em outro sinal de moderação dos investidores, ou possível realização de ganhos, os fundos negociados em bolsa (ETFs) baseados em Bitcoin recuavam em líquidos US$ 96,14 milhões, enquanto os ETFs de Ethereum (ETH) avançavam em líquidos US$ 13,37 milhões, segundo dados da plataforma SoSoValue.
O índice altseason, que mede o nível de rotação de capital para os principais tokens em capitalização de mercado, encontrava-se retraído de 33 para 30 pontos em sinal de menor rotação de capital do BTC. Nesse grupo de tokens, o WIF recuava a US$ 1,09 (-4,3%), o DEXE se retraía a US$ 12,34 (-3,7%), o MKR avançava a US$ 1.889,03 (+8,6%), o PI alcançava US$ 1,19 (+7,7%), o OP se nivelava por US$ 0,84 (+6,2%), o AAVE era transacionado por US$ 228,75 (+5,6%) e o AVAX era trocado de mãos por US$ 25,76 (+5,1%).
Quanto às altas de dois dígitos percentuais, o RAY se convertia em US$ 3,68 (+15,4%), o WAL representava US$ 0,73 (+12,4%), o GRASS era negociado por US4 2,17 (+34,2%), o ETHFI estava cotado a US$ 1,33 (+28,4%), o PEOPLE respondia por US$ 0,035 (+52,5%), o SKYAI estava estimado em US$ 0,085 (+38,4%), o PRIME era convertido em US$ 4,50 (+16,5%), o SATS orbitava US$ 0,000000066 (+28,1%), o GODS estava avaliado em US$ 0,20 (+27,2%) e o JELLYJELLY chegava a US$ 0,061 (+92%).
Entre as novas listagens estavam SKYAI na Bitget e Binance Futuros, NNC e PIXEL na AscendEX, PRAY e NXPC na Kucoin. BAAS na Biconoy, MSCP na LBank, EIGEN3S na Gate.io, BUDDY na Poloniex e BitMart.
No dia anterior, a liquidação de traders de criptomoedas subia para US$ 610 milhões com falha do Bitcoin após acordo entre EUA e China, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.