Avançado a US$ 120 mil (+1,5%) no início da tarde desta segunda-feira (11), o Bitcoin (BTC) ainda pode testemunhar um rali de até 60%. Essa é uma das projeções de curto prazo de Henrik Zeberg, que apontou explosão de capital para os tokens, cujas altas podem chegar a 1.000%, antes de um crash.

A festa, no entanto, deve terminar em ressaca e banho de sangue, já que o economista está de olho no estouro da “maior bolha financeira de todos os tempos”. O que está estimado para acontecer em 10 semanas, de acordo com publicações feitas no final da última semana no X pelo especialista.

Sobre o Bitcoin, Henrik Zeberg sugeriu que o benchmark cripto tem chance de romper a resistência de US$ 190 mil antes do que ele acredita ser um inevitável crash. Em resposta ao um interlocutor, o economista declarou que o BTC poderia subir 100% do nível daquele momento e “50%-60% mais alto antes do pico principal em alguns meses. E então ele cai”.

Temos a maior bolha financeira de todos os tempos! E ela vai QUEBRAR! Mas temos cerca de 10 semanas de diversão com a bolha das criptomoedas. Isso significa altas extremas, primeiro em ETH, depois em grandes altcoins, depois em memes, etc. Não COMPRE E MANTENHA por mais tempo. Não caia na narrativa da bolha!, Compre quando a moeda começar a se mover. E saiba ONDE sair. Você pode facilmente ver uma valorização de 5 vezes, 10 vezesou mais em questão de poucas semanas! Para saber QUAL moeda comprar, QUANDO e POR QUANTO TEMPO mantê-la, alertou.

Em outra postagem, o especialista apontou a ocorrência de uma terceira onda de Elliot em relação à dominância do Bitcoin. Em outras palavras, Henrik Zeberg disse que os ganhadores do Bitcoin devem realizar seus lucros comprando Ethereum (ETH) e outras altcoins de grande capitalização (blue chips).

Correto! Mas #ETHSeason faz parte de #Altseason e sabemos que a Altseason está chegando - assim como o verão segue a primavera... Estamos na onda 3 da Altseason - que entra em sua fase extrema, onde altcoins e memes decolam na onda 5, explicou.

Não é possível afirmar se Henrik Zeberg está preocupado com os efeitos decorrentes das tarifas alfandegárias impostas a outros países pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O que está no radar de Meera Pandit, já que a estrategista de mercados globais do JPMorgan disse à CNBC que os consumidores pagarão a maior parcela do aumento de preços, decorrentes das tarifas.

Esperamos que cerca de 60% do custo total das tarifas seja repassado ao consumidor, e as empresas fiquem com cerca de 40% disso, mas certamente isso vai recair sobre ambos os lados”, salientou.

Na mesma direção, o diretor de economia do centro de pesquisa política Budget Lab, Ernie Tedeschi, avaliou que as empresas podem dividir a conta das tarifas com os consumidores, somente no início.

Na verdade, espero que o efeito de transferência do consumidor aumente gradualmente a partir daqui ao longo do tempo, de 50% a 70% para provavelmente algo mais próximo de 80% a 90% depois de mais alguns meses… Acredito que, no início, as empresas arcam com mais custos, pois elas avaliam que tipo de poder de precificação têm, para onde a política tarifária está indo e, com o tempo, elas repassam cada vez mais esse custo aos consumidores, opinou.

Recentemente, o especialista em criptomoedas de pseudônimo Crypto Capo também fez previsões tenebrosas ao sugerir que o Bitcoin não é “à prova de bala”, que vai sangrar até 50% e machucar sardinhas e baleias, conforme noticiou o Cointelegraph Brasil.

Aviso: Esta não é uma recomendação de investimento e as opiniões e informações contidas neste texto não necessariamente refletem as posições do Cointelegraph Brasil. Cada investimento deve ser acompanhado de uma pesquisa e o investidor deve se informar antes de tomar uma decisão.