O R3, um dos principais consórcios de blockchain do mundo, firmou uma parceria com a CIP - Câmara Interbancária de Pagamentos para que a plataforma Corda, seja integrante da Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional (RBSFN), que engloba 11 instituições financeiras do Brasil. segundo informações publicada em 05 de março.

“Com o Corda R3 ampliamos as opções para os participantes da RBSFN, fornecendo opções de plataformas adequadas a cada modelo de negócio e caso de uso. Futuramente forneceremos a interoperabilidade entre plataformas. Acreditamos que será uma parceria de sucesso e que agregará muito valor ao sistema financeiro”, afirmou a Computerworld Joaquim Kavakama, Superintendente Geral da CIP.

Já o Diretor Geral da R3 no Brasil, Keiji Sakai, destacou a reportagem que a parceria representa uma grande oportunidade para que instituições financeiras que já utilizam o Corda possam implementar soluções em uma rede já consolidada com maior agilidade e segurança.

“Por sua arquitetura única, que garante privacidade em ambientes de ledger distribuído, acreditamos que o Corda se encaixa perfeitamente nos casos de uso em que a confidencialidade das informações é o principal requisito”, afirma. “Para nós, é um grande privilégio contribuir com a experiência global que a R3 tem no mercado financeiro, junto aos projetos da CIP e Febraban”.

Atualmente a Rede Blockchain do Sistema Financeiro Nacional (RBSFN), conta com a participação dos bancos: Banco do Brasil, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, J.P. Morgan, Original, Santander e Sicoob  e já tem pelo menos uma aplicação em blockchain compartilhada, o DeviceID, que atua como uma segunda camada de segurança para autenticação de usuário em aplicativos bancários.

Como noticiou o Cointelegraph, quem também está estudando o uso de blockchain na criação de uma rede com diferentes entidades é o Bradesco Seguros, braço para o setor do Banco Bradesco, que deseja criar uma rede segura para o compartilhamento de informações entre outras instituições na área de seguros no Brasil.

Embora nem o banco nem a seguradora tenha fornecidos detalhes adicionais sobre o projeto o Cointelegraph levantou que a iniciativa prevê que diferentes instituições que devem compor a rede montada pela Bradesco Seguros, possam formar um 'big data' do usuário, com a inserção de documentos e compartilhamento de informações de modo que todos os participantes da rede possam consultar e validar os documentos.

Segundo informações o banco vem testando a aplicação usando  as blockchains do R3, o Corda, além do Hyperledger.

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