Uma entidade chilena dedicada ao combate de fraudes usando criptomoedas emitiu um alerta no país contra 20 empresas que promovem fraudes usando criptomoedas, muitas delas conhecidas no Brasil.
Segundo o Livecoins, a Associação Chilena de Criptotecnologias, referência no combate a fraudes cripto no país, promove a educação da população sobre a criptoesfera.
O crescimento de pirâmides e fraudes, como aconteceu no Brasil em 2019, levou a associação a emitir alerta contra as seguintes empresas: Bitcoin Vault, AirBit Club, OneCoin, Trust Investing, Bitcheke, EasyBizzi, iMarkets Live (IM Mastery Academy), Bitcoin Value, Mind Capital, Forsage, Toway Group, NeuronetMX, Dyzine, Kuailian, Kuvera, Stratus Academy, iComTech, Weltsys e Aenternam Group.
Entre os nomes mais conhecidos, a OneCoin é a mais relevante, por comandar fraudes em diversos países do mundo. A líder da pirâmide internacional, Ruja Ignatova, é foragida há anos, sem traços de seu paradeiro. No auge da OneCoin, ela participava de programas de TV e grandes eventos falando sobre o "sucesso" da moeda, que sequer era baseada em blockchain: não passava de uma ilusão para atrair vítimas para o negócio.
Já a AirBit Club é bem conhecida no Brasil, chegando a ser vendida em cultos da Igreja Universal do Reino de Deus, como noticiou o Cointelegraph Brasil. Um dos líderes da pirâmide foi preso nos Estados Unidos recentemente.
E finalmente a Bitcoin Vault, que chama atenção na lista, é um projeto que nasceu como "cópia" do Bitcoin. As autoridades de outros lugares do mundo já emitiram alertas contra a moeda, como nas Filipinas, onde a Comissão de Valores Mobiliários classificou-a de esquema Ponzi.
Os criadores da criptomoeda, que tem derretido nos mercados, formam a Mining City, empresa que supostamente promove mineração em nuvem e lucros com o Bitcoin Vault. Com a moeda perdendo valor em velocidade galopante, os argumentos a favor dela têm rareado.
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