O Banco Central do Brasil segue ampliando as funcionalidades de seu sistema de transações rápidas lançado em novembro de 2020, o Pix, que já tem grande aceitação no país.

Neste mês, o BaCen ampliou os limites do Pix, que até fevereiro era 50% do teto do sistema TED, que também é usado em transferências mas mais antigo.

Agora, o limite de transferência passa a ser o máximo do cartão de débito. Cada instituição financeira é responsável por definir os valores máximos de transferência, com base na movimentação e saldo nas contas dos clientes. O correntista também pode pedir o aumento ou diminuição do limite do Pix por conta própria.

Outro anúncio do Banco Central nesta semana foi o adiamento do Pix Cobrança, uma ferramenta que deve permitir cobranças no sistema com vencimento em datas futuras, da mesma forma que já ocorre com os boletos bancários.

O Pix Cobrança primeiro estava previsto para janeiro de 2021, mas foi adiado para lançamento nesta segunda-feira, 15 de março, e foi novamente adiado, desta vez para 14 de maio. O adiamento foi feito através de Instrução Normativa publicada no Diário Oficial da União, mas o Banco Central não justificou a mudança de datas.

As instituições que já participam do Pix e já ofertam o Pix Cobrança agora tem até 30 de abril para validar o sistema de QR Codes.

O Pix Cobrança também permitirá que empresas e microempreendedores gerem códigos QR para cobrança de pagamentos em datas futuras. Hoje, já é possível gerar QR Codes para pagamentos instantâneos.

Lançado no fim de 2020, o Pix já tem mais de 65 milhões de usuários com 159 milhões de chaves cadastradas, segundo dados do BC de fevereiro de 2021. Só em janeiro deste ano, o sistema registrou 200 milhões de transferências.

Como noticiou o Cointelegraph Brasil, o BC também criou um comitê estratégico para atuar na sandbox da entidade, que vai testar o uso de tecnologias disruptivas no mercado financeiro, inclusive blockchain e criptomoedas.

LEIA MAIS