O órgão regulamentador financeiro de Hong Kong prometeu manter o "policiamento" de criptomoedas e dos mercados de ICO nesta sexta-feira, durante um novo aviso para potenciais investidores.

Em um anúncio da Securities and Futures Commission SFC (Comissão de Futuros e Valores), a CEO, Ashley Alder, disse que seguindo o veto de casas de câmbio digital e provedores de ICO, os "profissionais do mercado" também devem desempenhar seu papel na garantia da legalidade da emissão e troca de token. Isso ecoa sentimentos semelhantes do regulamentador americano Securities and Exchange Commission (SEC) veiculado em Dezembro.

"Vamos continuar a policiar o mercado e reforçar quando necessário", comentou. "Mas também estamos estimulando os profissionais do mercado a fazerem um controle apropriado para evitar fraudes ou ações duvidosas e nos ajudar a garantir o cumprimento da lei".

Hong Kong procurou estabelecer um equilíbrio entre tolerância e proteção do investidor em relação à criptomoeda e ao regulamentação de ICO.

Em contraste com a China continental, onde o negócio com criptomoedas e ICOs estão ambas de fato banidas, os legisladores escolheram uma abordagem de meio termo, com a SFC emitido avisos em vez de restrições antes da proibição da China em Setembro de 2017.

O resultado foi uma crescente cena de criptomoedas em Hong Kong, com a principal casa de câmbio digital Bitfinex entre os residentes mais conhecidos. A Binance, atualmente a segunda maior casa de câmbio digital do mundo em volume de negócios, também foi estabelecida lá, apesar do CEO Zhao Changpeng optar por estar presente em vários países .

À medida que a China procura fechar o cerco nas brechas de câmbio que ainda permanecem remanescentes, as perspectivas para Hong Kong, enquanto isso, continuam amplamente semelhantes às anteriores, as dicas da SFC.

"Se os investidores não conseguirem entender completamente os riscos de criptomoedas e ICOs ou não estejam preparados para uma perda significativa, eles não devem investir", disse Julia Leung, diretora executiva da organização de intermediários, no anúncio, ressaltando a responsabilidade dos próprios investidores.

"Os investidores que armazenam suas moedas fiduciárias e criptomoedas em casas de câmbio digital não regulamentadas devem estar atentos aos riscos de ataques e apropriação indevida de ativos".