Criptomoedas de cinco países se uniram para lançar a nova stablecoin Alliance, que busca acelerar a adoção de stablecoins em todo o mundo. Além de projetos da Indonésia, Canadá, Turquia e Europa, a Alliance incluirá também a BRZ, uma criptomoeda brasileira.
Dessa forma, a Alliance pretende consolidar o uso de stablecoins a nível mundial, uma vez que esse tipo de criptomoeda representa um "mercado de capitalização superior a US$ 20 bilhões, com um crescimento de 400% somente em 2020".
Segundo a Transfero Swiss, o grupo de stablecoins também deve colaborar para estimular a adoção de níveis de segurança elevados em transações envolvendo a BRZ, a stablecoin criada pela empresa que possui preço atrelado ao real brasilero.
Stablecoin Alliance
A stablecoin Alliance é uma organização sem fins lucrativos, segundo comunicado sobre a criação da criptomoeda, que defende stablecoins que não são relacionadas a grandes exchanges no mercado.
No total, são cinco stablecoins de países e regiões diferentes que integram o grupo que criou a Alliance. Sendo que outros projetos podem ser atribuídos ao grupo, que possui como membros-fundadores a criptomoeda brasileira BRZ.
“Além do BRZ, fazem parte dos membros-fundadores da Stablecoin Alliance: a BiLira (Turquia), EURS (Europa), Rupiah Token (Indonésia) e Stablecorp (Canadá), que identificaram ao longo de 2020 temas comuns de interesse relativos à expansão dos seus negócios.”
Além de defender a expansão do uso de stablecoins a nível mundial, o grupo que criou a Alliance planeja lançar pares de negociação entre as criptomoedas participantes, para a realização de trading.
“ Os integrantes também planejam manter pares de trading entre as stablecoins participantes.”
A proposta da stablecoin Alliance é aumentar a adoção de criptomoedas pelo mercado, ajudando assim na expansão também da “tecnologia blockchain através do sistema financeiro internacional”, de acordo com o CEO da Transfero Swiss, Thiago Cesar.
“Os integrantes também planejam criar e manter trilhas de câmbio internacional (FX) baseada em blockchain e terem pares de trading entre as stablecoins participantes.”
Leia Mais:
- Gestora brasileira Transfero Swiss recebe R$ 40 milhões em investimentos e planeja entrada na Argentina e no Uruguai
- Top 10 entre exchanges de derivativos lista stablecoin lastreada em reais
- Plataforma cripto fundada por brasileiros anuncia novas opções de investimento com stablecoin lastreada em Reais
- Malta sediará o primeiro ICCO do mundo com a Palladium. Bittrex construirá nova plataforma cripto
- Ouro bate recordes: o futuro da economia preocupa investidores?
- Justiça determina que Tiago Costa Bentes restitua valores de clientes de clientes da InvestCoins
- IBM faz o primeiro registro de casamento homosexual usando blockchain no Brasil