Resumo da notícia:

  • BBRL amplia sua participação no ecossistema cripto ao se integrar à BNB Chain.

  • Emissão por instituição autorizada pelo BC dá mais segurança aos investidores, diz Braza.

O Grupo Braza anunciou esta semana a integração da stablecoin lastreada no real brasileiro BBRL à BNB Chain, uma das principais blockchains do mercado de criptomoedas.

Segundo a empresa especializada em soluções financeiras digitais, emissora do token, a integração amplia ainda mais o alcance do BBRL e oferece aos usuários e empresas mais liquidez, interoperabilidade e custos de transação reduzidos dentro do ecossistema Web3.

Na avaliação da fintech, que também atua como banco de câmbio, a chegada à BNB Chain reforça o compromisso do grupo em conectar o real brasileiro ao mercado global de criptoativos.

Segundo o diretor de Cripto do Grupo Braza, André Zachary, a stablecoin possui a vantagem de ser emitida por uma instituição regulada pelo Banco Central do Brasil (BC), garantindo segurança, transparência e confiabilidade.

Estamos ampliando o acesso ao BBRL para novos públicos e integrando o real digitalizado às principais redes blockchain do mundo. O futuro do câmbio e dos pagamentos é on-chain, e o Braza está liderando esse movimento, disse o executivo em nota.

O BBRL está disponível desde setembro de 2025 para clientes institucionais e para o público B2C, como parte da estratégia da empresa de impulsionar o acesso de pessoas e empresas ao mercado digital de forma mais inclusiva, segundo a empresa.

Essa stablecoin permite realizar transferências internacionais transparentes, investimentos e transações comerciais com estabilidade, além de trazer eficiência e segurança ao mercado. Nosso objetivo é construir uma rede que confere uma alta liquidez para ela, acrescentou Zachary.

Para o executivo, com a expansão para a BNB Chain, a BBRL se consolida como alternativa sólida e acessível no cenário financeiro brasileiro, com potencial para transformar a forma como pagamentos e operações digitais são realizados.

Conforme noticiou o Cointelegraph Brasil, a stablecoin criada originalmente na blockchain de camada 1 (L1) XRP Ledger, da empresa estadunidense de pagamentos internacionais Ripple,  chegou ao mercado em fevereiro, quando passou a ser disponibilizada aos clientes de varejo do Braza.