O Biólogo brasileiro Alysson Mutri, que chefia um laboratório na Universidade da Califórnia, em São Diego (USDC), desenvolveu organóides que foram cultivados em laboratório a partir de células-tronco e que foram inseridos em um robô.
No entanto, para surpresa de todos os pesquisadores, eles iniciaram uma atividade cerebral própria e estão "se replicando como loucos", segundo publicação do New York Times em 03 de agosto.
Parece ficção mas não é. No projeto, “mini-cérebros”, são desenvolvidos em laboratório e enviados até a Estação Espacial Internacional (ISS), ou seja, eles vão para o espaço e são implantados em pequenos robôs-aranha que são usados para estudar a atividade cerebral.
Durante os estudos Mutri descobriu que, ao contrário do que pregavam grande parte dos cientistas, estes 'organismos' desenvolveram capacidade similar ao de um cérebro humano.
Segundo Mutri, os mini-cerebros criados em laboratório estão emitindo complexos padrões de atividade cerebral similares aos encontrados no cérebro de bebês prematuros, pegando de surpresa toda a equipe.
Com a descoberta, segundo o cientista brasileiro, a ciência tera que repensar boa parte de seus debates pois não é possível garantir que 'cérebros' criados em laboratório não se desenvolvam até um ponto de criação de consciência além do imaginado e, portanto, levantando questões éticas sobre o que é a vida.
"Alguns de meus colegas dizem: 'Não, essas coisas nunca serão conscientes'. Agora, não tenho tanta certeza", declara Muotri
No ano passado, a Nasa, a agência espacial norte-americana, implementou a tecnologia blockchain da Ethereum em um projeto para automatizar as manobras de espaçonaves, evitando os detritos espaciais. O projeto será implantado na Estação Espacial Internacional, mesmo local onde os 'mini-cerebros' do ciêntista brasileiro 'ganharam vida'.
Recebendo a doação de US$330 mil por três anos, a Kocsis buscará desenvolver uma arquitetura cognitiva em que as espaçonaves não precisarão mais depender de informações cruciais de cientistas da Terra. Em vez disso, os contratos inteligentes baseados na Ethereum ajudarão as espaçonaves a “pensar por conta própria” para detectar e evitar detritos espaciais flutuantes que poderiam ser significativamente prejudiciais no caso de uma colisão.
“Neste projeto, a tecnologia blockchain da Ethereum será explorada para desenvolver uma infra-estrutura computacional e de rede descentralizada, segura e cognitiva para a exploração do espaço profundo. Os protocolos de consenso blockchain serão mais explorados para melhorar a resiliência da infraestrutura”, salientou o Dr. Jin Wei Kocsis, professor assistente de engenharia elétrica e de computação da Universidade de Akron, responsável pelo projeto.
Como reportou o Cointelegraph, recentemente a NASA propôs uma blockchain de gerenciamento de tráfego aéreo. O sistema proposto empregaria uma blockchain de permissão de código aberto para permitir a comunicação segura, privada e anônima com os serviços de tráfego aéreo. O documento observa:
“Essa estrutura apresenta autoridade de certificação, suporte a contratos inteligentes e canais de comunicação de largura de banda maior para informações privadas que podem ser usadas para comunicação segura entre qualquer aeronave específica e qualquer membro autorizado em particular.”
O protótipo de engenharia do sistema supostamente empregou o Hyperledger Fabric e demonstrou que tal infraestrutura poderia ser rapidamente implantada e economicamente mantida.